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Já foram libertados os 20 reféns vivos, mas ainda falta entregar os corpos dos que morreram ou foram mortos. Entre os mortos há outros três portugueses, totalizando seis os reféns com nacionalidade portuguesa que estavam na posse do Hamas.
As forças de defesa israelitas anunciaram esta segunda-feira a libertação de 20 reféns vivos, que foram mantidos em cativeiro pelo Hamas ao longo de dois anos, assim como a entrega dos corpos de 48 reféns, que se acredita estarem mortos. Entre os reféns que foram hoje libertados há três com nacionalidade portuguesa. Outros três luso-israelitas estão mortos, mas ainda na posse do Hamas.
Reféns libertadosHostages and Missing Families Forum via AP, File
Segev Kalfon
Segev Kalfon, de 27 anos, foi apanhado pelos membros do Hamas e feito refém enquanto tentava escapar do festival Nova. Dois meses depois, em dezembro de 2023, os militares israelitas encontraram um vídeo do seu rapto.
Durante mais de um ano não se soube nada acerca do seu paradeiro. Só em fevereiro deste ano é que Ohad Ben Am, um refém libertado, conseguiu falar com o pai de Segev e informá-lo que o seu filho tem estado em cativeiro com quatro homens - isto num túnel com "condições horríveis". No ano passado, a sua família chegou até a viajar para Nova Iorque numa missão religiosa organizada pelo Chabad Lubavitch - um movimento judeu.
Segev KalfonAP Photo/Ariel Schalit
Ariel Cunio
Ao contrário do que aconteceu com Sergev, Ariel Cunio, de 27 anos, estava na sua casa, no kibutz de Nir Oz, quando foi apanhado no ataque de 7 de outubro. O seu irmão, Eitan, também lá estava mas conseguiu escapar antes que os membros do Hamas o apanhassem. Segundo ele, Ariel terá conseguido deixar uma última mensagem, onde dizia: "Estamos num filme de terror".
A mulher de Ariel, Arbel Yehud, também foi apanhada nesse mesmo dia, mas acabou libertada em janeiro deste ano. Saiu juntamente com 25 reféns vivos. Numa mensagem publicada no Facebook, e citada pelo jornal The New York Times, escreveu: "Era o nosso paraíso privado."
Ariel e o seu irmão David CunioSalvatore Di Nolfi/Keystone via AP
David Cunio
David Cunio, de 35 anos, é irmão de Ariel Cunio e também estava no kibutz no dia em que se deu o ataque. A sua mulher, Sharon Aloni Cunio, e as suas duas filhas de três anos também foram levadas pelo Hamas, mas foram libertadas em janeiro de 2024, juntamente com outros 105 reféns.
Num vídeo filmado em julho, no quinto aniversário das crianças, as irmãs desejaram que o seu pai regressasse a Gaza. "É sempre o único desejo. Nada mais", completou Sharon Culion.
Em fevereiro deste ano a família de David adiantou também que os reféns libertados lhes que contaram que a última vez que o viram estava vivo.
Segundo a BBC, também a irmã de Sharon, Danielle Aloni, e a sua filha foram feitas reféns e libertadas.
Além dos reféns luso-israelitas agora libertados, o Hamas irá entregar também os corpos de três outros portugueses.
Yossi Sharabi
Yossi Sharabi, de 53 anos, foi morto em Be'eri. Em janeiro de 2024, o Hamas publicou um vídeo onde anunciava que o pai de três filhos tinha morrido num ataque israelita. No mês a seguir as Forças de Defesa de Israel disseram que uma investigação descobriu que o homem terá morrido quando uma construção colapsou devido a um ataque das suas forças. Desde então que o seu corpo tem estado na posse do Hamas.
O seu irmão, Eli, que também foi mantido em cativeiro, foi libertado em fevereiro desde ano e à BBC falou sobre a importância de terem um corpo para que a família possa fazer o funeral.
Eli e Yossi SharabiAP Photo/Armando Franca
Ran Gvili
Ran Gvili, de 24 anos, foi sargento na polícia de Israel e morreu no ataque de 7 de outubro, enquanto lutava contra um membro do Hamas no kibutz de Alumim. O seu corpo foi posteriormente levado para Gaza e feito refém, revelaram as forças israelitas.
Ran GviliRede Social X
Dror Or
Dror OrRede social X
Dror Or, de 48 anos, e a sua mulher, Yonat, foram mortos durante um ataque em Be'eri, confirmaram as autoridades do kibutz em fevereiro de 2024. Dois dos seus três filhos, Noam e Alma, foram levados pelo Hamas como reféns e libertados em novembro de 2023 como parte de um cessar-fogo.
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