Sábado – Pense por si

Vulcão indonésio Merapi, um dos mais ativos do mundo, entra em erupção

A última grande erupção do Merapi, ocorrida em 2010, matou 347 pessoas e forçou a evacuação de quase 400 mil, incluindo 3.000 famílias que tiveram que ser realojadas definitivamente fora das áreas de residência.

O vulcão Merapi, um dos mais ativos do mundo e situado na região central da ilha indonésia de Java, entrou este sábado em erupção e está a expulsar uma torrente de lava incandescente ao longo de 1,5 quilómetros, com nuvens de fumo e intensa cinza.

Antara Foto/Hendra Nurdiyansyah/via REUTERS

As autoridades locais já emitiram vários alertas, embora não tenha havido, ainda, necessidade de evacuar populações, tal como adiantou num comunicado o Centro para a Investigação e Controlo de Desastre Geológicos (BPPTKG, na sigla indonésia).

No comunicado, o Centro alerta a população das localidades mais próximas do vulcão para evitar as "zonas de perigo", num raio de três a sete quilómetros em redor da cratera. "Uma erupção explosiva pode atingir uma distância até três quilómetros da cratera", advertiu o Centro.

O Merapi, com 2.968 metros de altitude, está localizado na fronteira entre a região especial de Yogyakarta e a província de Java Central, é o vulcão mais ativo do país asiático e um dos mais eruptivos do mundo.

O Centro sinalizou o segundo nível de alerta mais alto.

A última grande erupção do Merapi, ocorrida em 2010, matou 347 pessoas e forçou a evacuação de quase 400 mil, incluindo 3.000 famílias que tiveram que ser realojadas definitivamente fora das áreas de residência.

O arquipélago indonésio situa-se no chamado "Círculo de Fogo" do Pacífico, zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é abalada por milhares de tremores de terra por ano, a maioria de pequena magnitude, e ao longo da qual existem 127 vulcões ativos.

Artigos Relacionados

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.