Sábado – Pense por si

PSD: Rangel desafia Costa a ir a eleições em 2023 e vai propor regresso de debates quinzenais

15 de outubro de 2021 às 18:15
As mais lidas

"Assim que tome posse como líder do PSD, comprometo-me aqui a que a minha primeira medida será propor na Assembleia, o regresso dos debates quinzenais", assegurou Paulo Rangel.

O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel afirmou esta sexta-feira que, se for eleito, vai desafiar o primeiro-ministro a recandidatar-se nas legislativas de 2023 e bater-se pelo regresso dos debates quinzenais no parlamento.

Na apresentação pública da sua candidatura, apenas reservada à imprensa, Rangel deixou um desafio e uma promessa.

"Nós não temos medo nem receio do PS nem de qualquer líder do PS, por mais história ou sucessos que tenha tido. Digo mais, quando for líder do partido, vou desafiar António Costa a liderar as listas do PS às eleições legislativas de 2023", afirmou, defendendo que o PSD "não pode continuar à espera da exaustão ou da desistência de António Costa, como se ele, o PS e o seu governo fossem imbatíveis".

O antigo líder parlamentar comprometeu-se ainda a, se vencer as diretas de 4 de dezembro, bater-se pelo regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro no parlamento.

"Como líder parlamentar que fui, sei bem da importância crucial dos chamados debates quinzenais. São eles que dão centralidade política e mediática ao parlamento, são eles que permitem confrontar o primeiro-ministro com as falhas e as políticas erradas", disse, considerando "absolutamente incompreensível que a liderança atual do PSD tenha, em conivência com o PS" os tenha abolido.

Para Rangel, tratou-se "de um erro enorme para a República e a saúde da democracia, para o parlamento e para o PSD".

"Assim que tome posse como líder do PSD, comprometo-me aqui a que a minha primeira medida será propor na Assembleia, o regresso dos debates quinzenais", assegurou.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.