"Não fujo. Não minto e não me escondo", disse Ana Paula Martins no Parlamento. Pelo menos 11 pessoas morreram nos últimos dias devido a constrangimentos no atendimento.
A ministra da Saúde assumiu hoje a responsabilidade pelas consequências dos atrasos no atendimento de chamadas do INEM, comprometendo-se a tomar as medidas necessárias para refundar o instituto.
Tiago Petinga/Lusa
"Não tenham dúvidas de que, enquanto ministra da Saúde, assumo total responsabilidade pelo que correu menos bem e comprometo-me, em nome do Governo, a executar as medidas necessários para a refundação do INEM", disse Ana Paula Martins.
A ministra, que está a ser ouvida no parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, começou a sua intervenção a falar nos últimos acontecimentos no INEM, com os atrasos no atendimento de chamadas provocados pelas greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar e da função púbica.
A este respeito, assumiu que a reorganização dos serviços de urgência e emergência assume "a maior prioridade" para este Governo e disse estar hoje no parlamento "cara a cara" para "ouvir as propostas, comentários e as motivações" dos deputados para "melhorar o caminho escolhido e determinado pelo programa do Governo".
"Não fujo. Não minto e não me escondo", disse Ana Paula Martins.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.