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Presidente da República proferiu declarações durante um jantar com jornalistas estrangeiros.
O Presidente da República comparou na terça-feira o atual e o anterior primeiro-ministro, afirmando que "António Costa era lento, oriental" e Luís Montenegro "não é oriental mas é lento", num jantar com jornalistas estrangeiros.
José Sena Goulão/Lusa
"Não imaginam como é difícil eu adaptar-me a um novo primeiro-ministro", admitiu Marcelo Rebelo de Sousa no referido jantar no hotel de Lisboa, de acordo com o som cedido à agência Lusa peloCorreio Braziliense, traçando o perfil do atual e do anterior chefe do Governo.
Segundo Marcelo, o estilo de Montenegro é "completamente diferente" do de António Costa. Montenegro "não é lisboeta nem portuense, é uma pessoa que vem de um país profundo, urbano-rural, urbano com comportamentos rurais".
"É muito curioso e dificil de entender precisamente por causa disso", acrescentou.
O atual primeiro-ministro é, segundo o Presidente, "um grande orador, que vai ganhar todos os debates parlamentares por causa disso".
"Mas é um político retórico, à antiga, não é um político estilo primeiro-ministro António Costa e muito menos estilo partidos populistas", é "discursivo, envolvente, difícil de acompanhar". Com Montenegro "eu todos os dias tenho surpresas. Com o primeiro-ministro António Costa, era ao contrário, tentava informar".
Marcelo comentou a sua tarefa diante do governo liderado por Montenegro: "É estimulante, mas para mim dá muito trabalho. Não me dava muito trabalho o primeiro-ministro António Costa, era previsível".
No som ouve-se também Marcelo a considerar que a lista da AD às eleições europeias foi "totalmente improvisada", com segredo guardado até à divulgação.
"A solução para a lista europeia é tipicamente uma improvisação, guardou segredo até ao último minuto", disse Marcelo no jantar com a imprensa estrangeira, antecipando que Montenegro "vai ser um político de silêncios" e irá utilizar muitas vezes "o efeito-surpresa".
"Vai ser um político de silêncios. Já não tínhamos isso desde o general Eanes, a gestão do silêncio. O efeito surpresa", comentou ainda o Presidente da República.
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