No aeroporto de Orly, em Paris, serão cancelados três em cada quatro voos. No maior aeroporto do país, Charles de Gaulle, é esperada uma redução de 55%,
Dezenas de milhares de passageiros ficarão privados de voos na quinta-feira em França, apesar do levantamento da greve anunciado esta quarta-feira pelo principal sindicato dos controladores aéreos, pela impossibilidade de reverter os cancelamentos das companhias aéreas.
REUTERS/Charles Platiau
"Apesar do levantamento deste pré-aviso, a conclusão tardia das negociações com o SNCTA [Sindicato Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo] e a necessidade de finalizar as discussões com os outros sindicatos não permitirão evitar perturbações" na quinta-feira, declarou a Direção-Geral da Aviação Civil (DGAC) em comunicado.
A DGAC informou, em comunicado, que tinha pedido às companhias aéreas que reduzissem os seus voos, para adaptar os efetivos disponíveis aos níveis de tráfego, o que correspondia a uma redução de 75% no aeroporto de Orly, em Paris, onde três em cada quatro voos serão cancelados.
No maior aeroporto do país, Charles de Gaulle, também na capital, foi pedida uma redução de 55%, em Marselha 65% e 45% nos restantes aeroportos.
Após o anúncio do acordo com o sindicato, que exigia entre outras coisas um aumento salarial, a DGAC tentará limitar o impacto com a aplicação de serviços mínimos nos seus centros de navegação aérea em rota e nos serviços de navegação aérea nos aeroportos.
Além disso, apelou "aos passageiros que o possam fazer para que adiem a sua viagem e contactem a sua companhia aérea para se informarem sobre a situação do seu voo", para saber se os seus voos serão mantidos.
Tendo em conta o pedido da DGAC, a Transavia, companhia aérea de baixo custo pertencente ao grupo Air France-KLM, anunciou o cancelamento de 198 voos na quinta-feira.
A Air France planeava atualizar os seus horário hoje, mas avisou que "eram de esperar cancelamentos e atrasos significativos", prometendo avisar os seus clientes individualmente para poderem modificar gratuitamente a sua viagem ou solicitar reembolsos.
O SNCTA retirou igualmente a greve que tinha anunciado entre 09 e 11 de maio, durante um dos maiores fins-de-semana prolongados do calendário de férias francês.
Para a porta-voz do governo francês, Prisca Thevenot, o acordo com o SNCTA significa que "o diálogo social está a funcionar".
Já o ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, saudou o acordo como uma situação "vantajosa" para a reforma dos controlos aéreos em França, também desejada pelas companhias aéreas, num contexto de crescimento do tráfego.
De acordo com a companhia aeroportuária de Paris (ADP), Roissy recebeu 203.000 passageiros na segunda-feira e Orly 111.000. Estes aeroportos representam cerca de metade dos passageiros que utilizam os aeroportos franceses, numa altura em que o tráfego aéreo está em alta, embora aquém dos níveis do verão.
Durante a realização dos Jogos Olímpicos de Paris, entre 26 de julho e 11 de agosto, o sindicato comprometeu-se a não fazer greve por razões salariais no âmbito de uma "trégua olímpica" anunciada em setembro.
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