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Dono do grupo Barraqueiro, o empresário português de 75 anos tornou-se sócio no consórcio Atlantic Gateway com o brasileiro David Neeleman, em 2015.
Humberto Pedrosa, que saiu no final de 2021 da estrutura acionista da TAP, após cinco anos de participação através do consórcio Atlantic Gateway, vai ser hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito.
José Sena Goulão/Lusa
Dono do grupo Barraqueiro, o empresário português de 75 anos tornou-se sócio no consórcio Atlantic Gateway com o brasileiro David Neeleman, em 2015.
O consórcio adquiriu uma participação de 61% na companhia aérea, numa privatização concretizada na reta final do Governo de PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.
Mas a mudança de Governo, que passou a ser liderado pelo socialista António Costa, com o apoio do PCP e BE, levou o empresário novamente à mesa das negociações, reduzindo a participação do consórcio para 45% e reforçando a do Estado, de 39% para 50%. Os restantes 5% do capital ficaram nas mãos dos trabalhadores.
Quase um ano depois de ter fechado o acordo com o Governo de Passos Coelho, e após a reversão negociada com a esquerda política, Humberto Pedrosa disse não estar arrependido, apesar do atraso na concretização do negócio.
"Não estou, de maneira nenhuma, arrependido e acredito no sucesso da TAP. A TAP irá estar no topo das companhias aéreas", afirmou o empresário, em outubro de 2016, pouco depois de ter recebido o prémio "Personalidade do Ano", um reconhecimento da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira a personalidades do mundo empresarial dos dois países.
Na altura da assinatura do acordo que devolveu ao Estado 50% da TAP, em fevereiro de 2016, Humberto Pedrosa referiu que a "boa vontade e diálogo permitiram o casamento".
"Inicialmente disse que o nosso projeto e o do Governo não casavam, mas a boa vontade de ambas as partes e o diálogo permitiram que terminasse em casamento, como não podia deixar de ser entre pessoas de boa-fé", afirmou então o empresário.
Dias antes de a pandemia de covid-19 atingir o país, em março de 2020, a imprensa noticiava que Humberto Pedrosa estaria em negociações para a venda da posição na companhia aérea, o que o empresário negou, em declarações à Lusa, garantindo que estava "empenhado na recuperação" da TAP, que vinha a reduzir os prejuízos.
Com a operação parada devido às restrições de mobilidade para conter a propagação do vírus, a TAP entrou em dificuldades e o Governo decidiu nacionalizar a companhia aérea, comprando a participação de David Neeleman por 55 milhões de euros.
Humberto Pedrosa e o filho David Pedrosa saíram do conselho de administração da TAP SGPS, onde eram presidente e administrador, respetivamente, mas mantiveram-se como acionistas, deixando a empresa, de forma discreta, em dezembro de 2021.
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