TAP: Humberto Pedrosa diz estar "tranquilo" e que "quem não deve, nada teme"
Acionista do Grupo Barraqueiro e da Atlantic Gateway sublinha que o envolvimento do grupo na privatização da TAP, em 2015, "foi sempre pautado pela correção".
Acionista do Grupo Barraqueiro e da Atlantic Gateway sublinha que o envolvimento do grupo na privatização da TAP, em 2015, "foi sempre pautado pela correção".
O antigo administrador é suspeito de beneficiar consórcio que comprou a TAP, em 2015, e de receber dois milhões de euros. Judiciária foi à casa do ex-presidente da Parpública.
"Vivemos num Estado de Direito, é bom que este escrutínio seja feito, que os portugueses sejam esclarecidos e que a Justiça também possa fazer o seu trabalho, com toda a tranquilidade", insistiu o ministro das Infraestruturas.
Em outubro de 2022, o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos (PS), revelou que a administração da TAP tinha pedido uma auditoria por suspeitar estar a pagar mais pelos aviões do que os concorrentes e que o Governo encaminhou as conclusões para o Ministério Público.
A TAP viu-se hoje envolvida em mais uma polémica depois da Polícia Judiciária realizar buscas à empresa.
Processo de privatização, em 2015, na reta final do governo PSD/CDS, está na origem desta investigação.
Os dados da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos revelam quem doou o quê nos últimos cinco anos. Em média, os partidos com assento parlamentar receberam cerca de 1 milhão de euros em donativos por ano. Nas listas de doadores estão algumas das famílias mais ricas e donos ou gestores dos mais poderosos grupos económicos portugueses. E quase ninguém quer explicar porque dá dinheiro a um partido político.
O inquérito em causa foi aberto em fevereiro de 2023 e resultou da participação efetuada por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos.
O PS desafiou o primeiro-ministro a esclarecer se mantém a confiança política no ministro Miguel Pinto Luz para dirigir a privatização da TAP, alegando que já que participou num processo semelhante "envolto em suspeitas".
O ministro das Infraestruturas, que foi secretário de Estado aquando da privatização da TAP em 2015, disse que a legitimidade das suas funções atuais pertence ao primeiro-ministro.
As remunerações fixa e variável dos membros do Conselho de Administração da companhia foram revistas e ajustadas pela Comissão de Vencimentos (CV), mas "não foram encontradas evidências do pagamento àqueles administradores das remunerações estabelecidas pela CV, nem sequer registos contabilísticos ou recibos de vencimento".
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse que o processo "foi dos mais escrutinados na democracia portuguesa".
Luís Montenegro tem muito por onde escolher ministros e secretários de Estado, entre independentes, dirigentes sociais-democratas e repetentes.
O advogado detido esta terça-feira, 7, no âmbito da investigação aos negócios do hidrogénio e do lítio é padrinho de casamento de António Costa e o trunfo do primeiro-ministro nas negociações difíceis.
Miranda Sarmento confrontou primeiro-ministro com as aparentes contradições em relação à TAP. Costa agradeceu a oportunidade para se explicar.
“A vida continua”, diz Carla Alves. E, de facto, continua. Quase todos conseguiram regressar aos “lugares de recuo” ou encontrar novos. Só Hugo Mendes está “a estudar”.