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Enviado chinês diz que Pyongyang e Washington devem retomar diálogo

China está disposta a ter "um papel positivo" na resolução da situação, mas considera que cabe aos governos da Coreia do Norte e dos Estados Unidos fazer um esforço para reavivar as conversações suspensas desde 2019.

O representante especial da China para a península coreana, Liu Xiaoming, manifestou-se esta terça-feira preocupado com o aumento da tensão na região, mas insistiu que a chave para retomar o diálogo está com Pyongyang e Washington.

No final de um encontro, em Seul, com o homólogo sul-coreano, Noh Kyu-duk, Lui disse que a China está disposta a desempenhar "um papel positivo" na resolução da situação, embora caiba aos governos da Coreia do Norte e dos Estados Unidos fazer um esforço real para reavivar as conversações suspensas desde 2019.

"É importante gerir a situação de uma forma abrangente, concentrando-se tanto nos sintomas como na origem do problema e ouvir as preocupações legítimas e razoáveis de ambas as partes de uma forma equilibrada", acrescentou o responsável chinês, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap. Esta é a primeira visita de Liu à Coreia do Sul desde que tomou posse em abril do ano passado.

A Coreia do Norte, que se manteve fechada ao mundo exterior desde o início da pandemia da covid-19 e não parece ter um plano de vacinação à vista, não respondeu aos convites dos EUA para o diálogo e, entretanto, aprovou um plano de modernização do armamento que conduziu, até agora, a um número recorde de testes de mísseis.

Imagens obtidas por satélites nos últimos meses mostram o que parecem ser preparativos para um possível primeiro teste nuclear da Coreia do Norte desde 2017.

Liu deverá ainda reunir-se com o vice-ministro da Unificação da Coreia do Sul, responsável pelas relações com o Norte, Choi Young-joon.

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