A maioria dos temas foi composta por Diogo Piçarra, mas o disco conta com participações de Branko, KKing Kong e Valas
O Diogo Piçarra edita a 31 de Março o álbum do=s, que descreveu à Lusa como "uma viagem por uma relação a dois", mas quis "fugir desse lado mais romântico" com uma sonoridade mais hip-hop e urbana.
Não sendo um disco conceptual, há aquela ideia subjacente às 10 canções do segundo álbum de originais, com a diferença na produção: "Continuo romântico, mas queria mudar na forma de abordar as canções. Não gosto de cantar o mesmo estilo em todos os discos".
A maioria dos temas de do=s foi composta por Diogo Piçarra, mas o disco conta com mais participações do que o registo anterior, Espelhos (2015), de músicos ligados à electrónica e ao hip-hop, como Branko, KKing Kong e Valas.
"Essa parte do trabalho de estúdio foi um pouco procurar um novo caminho, mais inovador, tentar fazer diferente. O primeiro disco era óptimo, mas senti que precisava de músicas mais mexidas", disse o músico.
Diogo Piçarra, 26 anos, que se deu a conhecer em 2012 num concurso televisivo de talentos, é hoje um dos músicos portugueses com presença mais expressiva na Internet, através das redes sociais e dos portais de streaming de música e isso reflecte-se no calendário de concertos.
Os temas Dialecto e História, já do novo álbum, somam mais de três milhões de escutas no Spotify. No Youtube, os vídeos oficiais de ambas ultrapassam os 11 milhões de visualizações.
"O streaming está na moda e esse é o meio onde tenho mais música, mas claro que os concertos, para um músico, são mais rentáveis, são o meio de sustentação de um artista", reconheceu.
A nova digressão de Diogo Piçarra começa na sexta-feira no Teatro das Figuras, em Faro, onde nasceu e se apresenta para uma plateia já esgotada.
Até ao final do ano, altura em que actuará nos coliseus do Porto (27 de Outubro) e de Lisboa (3 de Novembro), o músico tem agendados mais de 50 concertos.
"Gosto de estar em estúdio e dá-me gozo estar sozinho a experimentar, a fazer e a jogar fora o que for preciso, mas é mais fácil estar em palco porque está tudo feito. É só aproveitar e não ter muitas expectativas", explicou.
Apesar de ser mais conhecido desde que venceu o concurso televisivo Ídolos, Diogo Piçarra diz que se dedica à música há 10 anos, desde a adolescência. A diferença é que hoje é músico profissional, com mais experiência e com uma editora e equipa maiores a trabalharem com ele.
Entre concertos, Diogo Piçarra continua a viajar pelo país com o projecto "Diogo Piçarra em Pessoa", em torno da obra literária do poeta Fernando Pessoa e heterónimos, destinado ao público escolar do sétimo aos 12 anos de escolaridade.
Oiça aqui a música Já Não Falamos, do novo álbum de Diogo Piçarra:
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