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Rui Paulo Sousa obteve 64 votos favoráveis e 137 brancos, quando precisava de 116 votos a favor para ser eleito.
O Chega falhou esta quinta-feira, pela terceira vez, a eleição de um vice-presidente do parlamento, apesar de o candidato Rui Paulo Sousa ter recolhido mais cerca de três dezenas de votos favoráveis do que os deputados indicados no início da legislatura.
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De acordo com o resultado anunciado no final do plenário, Rui Paulo Sousa, deputado eleito por Lisboa e vice-presidente da bancada do Chega, obteve 64 votos favoráveis e 137 brancos, quando precisava de 116 votos a favor para ser eleito.
Votaram 213 dos 230 deputados, numa eleição feita por voto secreto em urna.
A mesa da Assembleia da República não anunciou o número exato de votos nulos, que serão 12 pela diferença entre votantes e a soma dos votos favoráveis e brancos.
Ao contrário das duas anteriores votações, em que o PSD deu liberdade de voto aos seus deputados, hoje o líder parlamentar social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento, apelou ao voto favorável da sua bancada no candidato do Chega, invocando a "prática parlamentar" que atribui esse cargo aos quatro partidos mais votados.
Se todos os deputados do Chega (12), IL (oito) e PSD (77) tivessem votado a favor de Rui Paulo Sousa este teria recolhido 97 votos favoráveis.
"Declara-se não eleito", afirmou o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.
No final de março, o Chega começou por apresentar a votos para a vice-presidência da Assembleia da República Diogo Pacheco de Amorim, que falhou a eleição com 35 votos a favor, 183 brancos e seis nulos.
Na segunda votação, Gabriel Mithá Ribeiro obteve 37 votos a favor, 177 brancos e 11 nulos, aquém dos 116 deputados necessários para conseguir a maioria absoluta e ser eleito vice-presidente.
Hoje, o líder parlamentar do PSD tinha apelado ao voto favorável no candidato apresentado pelo Chega num mail dirigido à bancada, e, de acordo com o líder do Chega, André Ventura, também a IL teria dado essa indicação favorável.
Em 31 de março, a socialista Edite Estrela e o social-democrata Adão Silva foram os únicos eleitos para duas das quatro vice-presidências da Assembleia da República, com Chega e IL a falharem a eleição.
Na altura, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, considerou que a Mesa do parlamento tinha quórum de funcionamento, tendo entrado em funções com apenas dois dos quatro vice-presidentes.
De acordo com o Regimento da Assembleia da República, podem propor vice-presidentes os quatro maiores grupos parlamentares (PS, PSD, Chega e IL na atual legislatura), mas só são eleitos se obtiverem maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções.
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