Com a imprevisível doença do Rei a causar preocupação, os especialistas afirmam que os príncipes de Gales já estão a trabalhar no desempenho das suas futuras funções: serem reis de Inglaterra
O ano de 2024 vai ficar na história da família real britânica como um dos piores de sempre, com dois dos seus principais membros, o Rei Carlos, de 76 anos, e a princesa de Gales, de 42, diagnosticados com cancro. Em janeiro, foi anunciado que Kate Middleton tinha sido submetida a umacirurgia abdominal programadae que ia ficar afastada pelo menos até à Páscoa. Dias depois, o palácio de Buckingham revelava que Carlos III tinha feito um procedimento corretivo para a próstata aumentada, em que foi"identificada uma forma de cancro".
Apesar de mostrar vitalidade mesmo com os tratamentos ainda em curso, o Rei tem despertado receios na Firma. Alguns assessores reais e a equipa médica temem que Carlos possa estar a sacrificar-se para não deixar de cumprir os seus deveres. Pessoas que viram o Rei nos últimos eventos afirmam que ele estava "visivelmente indisposto", levantando especulações sobre até quando poderá sustentar a sua agenda. O príncipe herdeiro, William, de 42 anos, não tem podido ajudar muito o pai nesse sentido, já que teve de dar assistência à mulher, que esteve uma boa parte do ano em tratamentos, e aos três filhos - George, de 11, Charlotte, de 9, e Louis, de 6 anos.
William e Kate preparam futuras funções
Concluído o último ciclo de quimioterapia, Kate afirmou numa mensagem de vídeo, a 9 de setembro, que estava livre da doença e os príncipes de Gales retomaram as suas atividades públicas. Segundo a biógrafa real, Sally Bedell Smith, com a doença de Carlos III, William e Kate "são os próximos na fila para o maior trabalho das suas vidas: serem reis de Inglaterra. Claro que a saúde de Kate tem prioridade, mas também permitiu que todos dessem um passo para trás e descobrissem o que é mais importante". E acrescentou: "Embora o Rei esteja a desempenhar as suas funções com determinação, o seu estado de saúde fez com que os príncipes de Gales começassem já a pensar no futuro. William tem assumido mais responsabilidades, e ele e Kate têm-se preparado para os seus papéis mais cedo do que esperavam".
Coroado a 6 de maio de 2023, aos 74 anos, o Rei recordou o dia da coroação da mãe e o seu. Quando Isabel II ascendeu ao trono britânico, aos 25 anos, após a morte do pai, Jorge VI, a 6 de fevereiro de 1952, já era mãe de dois filhos, Carlos nasceu a 14 de novembro de 1948, e Ana, a 15 de agosto de 1950. A cerimónia de coroação da mãe, na Abadia de Westminster, em Londres, a 2 de junho de 1953, levou 14 meses a ser preparada e apesar de ter apenas 4 anos na época, Carlos III disse que guarda muitas memórias da preparação desse dia.
Cabeça coroada a dar banho aos filhos
"Lembro-me de tudo muito bem. Eu e a minha irmã tomávamos banho à noite e a minha mãe costumava acompanhar os nossos banhos, com a coroa na cabeça para praticar", contou o Rei no documentário Coronation Girls, sobre um grupo de 50 mulheres canadianas que estiveram na coroação de Rainha Isabel II, que morreu a 8 de setembro de 2022, depois de completar 70 anos de reinado e comemorado o Jubileu de Platina. E acrescentou: "Nunca me esqueci. É muito importante treinar com a coroa de Santo Eduardo, porque é muito pesada e alta e ficamos ansiosos se ela balançar. A postura também é importante, tem de se olhar em frente".
Em ouro maciço de 22 quilates, a coroa de Santo Eduardo, feita em 1661, mede mais de 30 cm e pesa 2,23 kg. Tem 444 pedras preciosas e semipreciosas, como safiras, rubis, ametistas e topázios, incrustadas em montagens de ouro e esmalte. É usada apenas nas coroações e Carlos III foi o sétimo monarca a exibi-la.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
