Desalojado da residência real que ocupa, o irmão do rei Carlos não tem para onde ir e está a tentar negociar uma casa para ele e outra para a ex-mulher.
O príncipe André e Sarah Ferguson continuam a ser os protagonistas de todas as polémicas que envolvem a família real britânica, pela relação de amizade que ambos mantiveram durante anos com o milionário do escândalo sexual Jeffrey Epstein. A gota de água que fez transbordar o copo foi a publicação das memórias póstumas de Virginia Giuffre – a mulher que terá sido forçada a ter sexo com o filho preferido da rainha Isabel II e que se suicidou no passado mês de abril.
Christopher Furlong - WPA Pool/Getty Images
O rei Carlos III teve de tomar medidas drásticas, forçando o irmão a renunciar ao título de duque de York. Mas isso parece não ser suficiente. André, de 65 anos, e Sarah Ferguson, de 66, divorciaram-se em 1996, mas continuam a viver juntos numa residência real: Royal Lodge, uma mansão de 30 quartos, em Windsor. A falecida rainha Isabel II concedeu ao príncipe André o direito de morar na propriedade, que pertence à Coroa. Ele pagou 1,1 milhões de euros pela propriedade em 2003 e tem um contrato de arrendamento até junho de 2078, com um valor simbólico, que não paga há anos.
Beatrice e Eugenie protegidas pelo rei
Agora, o príncipe William terá ameaçado tirar também os títulos das filhas do tio, as princesas Beatrice e Eugenie, se elas não pressionarem o pai a sair voluntariamente da propriedade real. E ter-se-á mesmo encontrado com as primas para lhes fazer um ultimato. Como não pode ser despejado de Royal Lodge, o ex-duque de York está a exigir que a casa real lhe ceda duas residências em Windsor — uma para ele e outra para a ex-mulher. Dizem que André solicitou a antiga casa de Harry e Meghan, Frogmore Cottage, enquanto Sarah está interessada na Adelaide Cottage, que foi ocupada por William e Kate.
No meio de todas as polémicas, André continuará a ser príncipe, por ser um título de nascimento que não pode ser revogado, mas deixará de fazer parte dos compromissos familiares, tanto de caráter público como privado. E como fica a posição das filhas de André, Beatrice e Eugenie? O rei Carlos III terá esclarecido que as suas sobrinhas manterão os títulos, apesar de os pais terem caído em desgraça. Aos Windsor convém mantê-las por perto: ainda que não integrem o núcleo duro, é oportuno que continuem a ter uma agenda ativa para recorrerem a elas em caso de necessidade. No último ano e meio, revelou-se um problema quando um dos membros se ausenta por doença.
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