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O duque disse que lançou os jogos Invictus para que fossem uma rede de segurança, porque lhe faltou apoio para “lesões invisíveis”. Nova série segue um grupo a caminho da competição desportiva que Harry criou para militares e veteranos feridos.
O príncipe Harry contou como se sentiu "destruturado" depois de ter regressado da sua missão militar no Afeganistão que, segundo ele, espoletou o trauma da morte da sua mãe, a princesa Diana, precisamente a 31 de agosto de 1997.
REUTERS/Benjamin Westhoff
O duque de Sussex disse, na sua nova série documental Heart of Invictus, na Netflix que estreou esta quarta-feira, às 8 da manhã no Reino Unido, que a doença mental era um estigma quando se alistou no exército e que o queria normalizar na sociedade.
A série acompanha um grupo de veteranos de guerra no seu caminho para a competição desportiva de estilo paralímpico que Harry criou em 2014 para militares e veteranos feridos e doentes. O príncipe expressou que queria que os Jogos Invictus - assim se chama a competição - fossem uma rede de segurança para as pessoas, principalmente depois de ter sentido que lhe faltou apoio e compreensão pelas suas próprias "lesões invisíveis".
Um participante dos Jogos Invictus descreveu os "demónios" que carregava diariamente sobre os ombros. Concordando, Harry partilhou que depois da morte da mãe, "durante todos aqueles anos, não tive emoções, não era capaz de chorar, não era capaz de sentir, na altura, não o sabia".
"Só mais tarde na minha vida, aos 28 anos, é que aconteceu uma circunstância em que as primeiras bolhas começaram a sair e, de repente, foi como se alguém tivesse abanado e fez shwoosh, depois foi o caos", admite o filho mais novo de Diana e do atual rei Carlos III de Inglaterra.
O príncipe disse que as suas emoções estavam "espalhadas por toda a parede, onde quer que fosse, e pensava: Como é que vou conter isto? Passei do nada para o tudo e agora preciso de arranjar um frasco de vidro e pôr-me lá dentro, pôr-me lá dentro, deixar a tampa aberta e o meu terapeuta disse: 'Tu escolhes o que entra e tudo o resto salta para fora'".
Já no seu livro Na Sombra, Harry tinha falado da sua missão militar e como isso libertou os seus traumas. "Pela minha experiência pessoal, a minha viagem ao Afeganistão em 2012, a pilotar Apaches, algures depois disso, houve um desenlace. Para mim, o gatilho foi o regresso ao Afeganistão, mas as coisas que estavam a vir à tona eram desde 1997, desde os 12 anos", partilha agora no documentário.
"Perder a minha mãe numa idade tão jovem, o trauma que tinha, nunca tive consciência disso. Nunca foi discutido, nunca falei realmente sobre isso, e suprimi-o como a maioria dos jovens teria feito."
O príncipe refere que "quando tudo veio ao de cima, estava a saltar das paredes, tipo: 'o que é que se passa aqui? Agora estou a sentir tudo em vez de estar entorpecido'".
"A maior dificuldade para mim foi o facto de não ter ninguém à minha volta que pudesse ajudar. Não tinha a estrutura de apoio, a rede de contactos ou os conselhos de um especialista para identificar o que se estava realmente a passar comigo. Infelizmente, tal como a maioria de nós, a primeira vez que pensamos em fazer terapia é quando estamos deitados no chão em posição fetal, provavelmente a desejar ter lidado com algumas destas coisas anteriormente. É isso que eu quero mudar", desabafa.
A série foi anunciada há cerca de dois anos, e foi realizada pela empresa Harry e Meghan Archewell Produtions. Harry foi o produtor executivo da série, que faz parte do acordo multimilionário dos Sussex com a plataforma de streaming.
Heart of Invictusfoi lançada no período que antecedeu os Jogos Invictus que começam a 9 de setembro em Düsseldorf, na Alemanha. Espera-se que Harry esteja presenta na abertura do próximo torneio e que, a sua mulher, Meghan se junte pouco depois do início dos jogos.
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