Ex-vocalista dos One Direction terá recebido pelo menos quatro fornecimentos de estupefacientes durante a sua estadia de quatro dias no hotel. Funcionário do alojamento está entre os acusados pela morte do cantor.
Três pessoas foram acusadas na quinta-feira (7) pelas autoridades argentinas da prática de crimes relacionados com amorte de Liam Payne- o ex-vocalista dos One Direction que caiu do terceiro andar da varanda de um hotel em Buenos Aires, no mês passado. Além disso um relatório toxicológico, citado num comunicado do Ministério Público local, revelou que o cantor, de 31 anos,tinha cocaína, álcool e um antidepressivo no organismo quando morreu a 16 de outubro, o que significa que Liam Payne não se suicidou, mas caiu por estar em estado de inconsciência. Aqui está o que se sabe sobre da morte do cantor.
Funcionário de hotel entre os acusados
REUTERS
Três pessoas foram acusadas pelo Ministério Público local pela alegada prática de crimes depois de as autoridades terem efetuado nove rusgas e analisado mais de 800 horas de imagens de câmaras de segurança.
Sabe-se que uma das pessoas foi acusada de abandono de pessoa, seguido de morte. Segundo o Ministério Público, o acusado em questão acompanhava Liam Payne diariamente durante a viagem a Buenos Aires, Argentina.
As autoridades acusaram também outras duas pessoas por fornecimento de narcóticos. Nesta lista, inclui-se um funcionário do Hotel CasaSur Palermo acusado de entregar cocaína a Liam Payne em duas ocasiões distintas.
A identidade dos acusados não foi revelada, apesar de se saber que estes entregaram os passaportes e que estão proibidos de sair do país, de acordo com um dos responsáveis pelo caso. Até ao momento, ainda não foram detidos, adianta o jornal The New York Times.
O Ministério Público já havia anunciado que entrevistou cinco pessoas durante a investigação: três funcionários do hotel e duas mulheres que estavam com o cantor no dia da morte, mas que deixaram o hotel antes de Liam cair. Este anúncio foi feito pouco tempo depois da morte de Liam Payne.
Cantor consumiu cocaína e álcool
Um relatório toxicológico realizado após a autópsia do cantor revelou que Liam Payne tinha cocaína, álcool e um antidepressivo no organismo quando morreu, anunciou o Ministério Público. Sabe-se ainda que o cantor terá recebido pelo menos quatro fornecimentos de estupefacientes durante a sua estadia de quatro dias no hotel, de acordo com as autoridades locais.
Com base nesta informação, os peritos forenses determinaram, assim, que Liam Payne morreu ao cair de uma varanda e que não havia sinais de envolvimento de outras pessoas nesta queda. O cantor morreu de "trauma múltiplo" e "hemorragia interna e externa" no crânio, tórax, abdómen e membros, revela a autópsia.
No corpo do cantor não foi encontrada nenhuma ferida defensiva. Ao analisar a posição em que o corpo se encontrava e os 25 ferimentos que sofreu, as autoridades presumiram que Liam Payne estaria inconsciente e que não se tentou proteger da queda.
A chamada para os serviços de emergência
A polícia de Buenos Aires divulgou uma gravação de uma chamada para os serviços de emergência, feita minutos antes da morte do cantor que se deu a 16 de outubro.
Um homem, que se identificou como gerente da receção do hotel onde Liam Payne estava hospedado, disse que o hóspede parecia ter consumido drogas e álcool em excesso e que estava a "partir tudo no quarto". Depois de reportar a situação, solicitou um atendimento urgente porque o quarto tinha uma varanda e os funcionários de hotel tinham "medo que ele pudesse fazer algo que colocasse a sua vida em risco". Este hóspede seria Liam Payne, segundo um porta-voz da polícia de Buenos Aires.
À chegada os investigadores encontraram objetos e móveis partidos no quarto de hotel do cantor, assim como algo aquilo que pareciam ser estupefacientes e álcool, disse o Ministério Público.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
