Ministra da Justiça afirmou que não é responsável por nomear o presidente do Tribunal de Contas, nem é ouvida, mas diz confiar no primeiro-ministro e no Presidente da República na matéria.
A ministra da Justiça afirmou hoje que não teve intervenção na nomeação do presidente do Tribunal de Contas (TdC), mas que confia no juízo do primeiro-ministro e do Presidente da República da indicação de José Tavares para aquele cargo.
"Eu não nomeio o presidente do Tribunal de Contas, nem sou ouvida nessa matéria", disse Francisca van Dunem ao ser questionada sobre a nomeação do juiz conselheiro José Tavares para presidente do TdC, apesar da polémica gerada pela sua alegada participação numa reunião com membros do Governo de José Sócrates para discutir e analisar o problema das parcerias-público-privadas rodoviárias.
Francisca van Dunem assegurou que desconhece quaisquer referências a José Tavares no inquérito em investigação e que a "única coisa que sabe é que o Presidente da República, conhecendo o currículo do juiz conselheiro José Tavares, entendeu que ele reunia condições de idoneidade para ser nomeado" para suceder a Vítor Caldeira.
"Portanto, confio no juízo do primeiro-ministro e do Presidente da República", concluiu a ministra.
Francisca van Dunem, que falava durante um ciclo de debates sobre a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, salientou a importância que o Tribunal de Contas poderá dar em suprir as carências na fiscalização das autarquias.
A ministra recordou que a fiscalização das autarquias era feita pela Inspeção Geral das Autarquias Locais (IGAL), inspeção essa que "foi extinta", em resultado de uma reorganização feita há anos.
Neste momento, explicou, a inspeção das autarquias é feita pela Inspeção-Geral das Finanças na "dimensão financeira", mas o Tribunal de Contas, disse, "pode dar obviamente um apoio, na medida em que o TdC tem que emitir muitas vezes um parecer sobre contratos e negociações que envolvem as autarquias".
"É óbvio que esse parecer e essa aproximação pode trazer informação relevante e contribuir também para a normalização do modo como as autarquias funcionam", acentuou.
A ministra falava num auditório da Universidade Católica, em Lisboa, à margem de um ciclo de debates sobre a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção para 2020-2024, que visou discutir a 'Transparência do Estado e Combate à Corrupção", com a presença do Professor Catedrático Paulo Pinto de Albuquerque e dos conselheiros do TC José Mouraz Lopes e Paulo Dá Mesquita.
FC // HB
Lusa/Fim
Van Dunem "confia no juízo" de Costa e Marcelo na nomeação de José Tavares para TdC
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.