Acidente no IC8 matou seis pessoas, junto a São João da Ribeira. Vítimas têm todas menos de 40 anos e eram operários.
O trânsito já foi reaberto nos dois sentidos no Itinerário Complementar 8 (IC8), após o acidente desta manhã em São João da Ribeira, Pombal, que provocou a morte a seis pessoas, informou a GNR à Lusa.
Segundo fonte da GNR, o trânsito começou a circular sem condicionamentos pelas 13:00, depois de a via ter estado encerrada cinco horas devido à colisão frontal entre duas viaturas de mercadorias, que provocou a morte a todos os ocupantes.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Pombal, Paulo Albano, disse que, quando os primeiros meios chegaram ao local, as vítimas já não tinham sinais vitais.
"Logo que os primeiros meios chegaram ao local, perceberam que dificilmente iriam conseguir retirar alguém com vida. Não encontrámos ninguém com sinais vitais", revelou, salientando que a principal preocupação foi, de "imediato, tentar perceber se havia alguém com vida e conseguir criar espaço para fazer essa avaliação".
Segundo o comandante, logo que chegaram ao local, os bombeiros tiveram a certeza que seriam seis vítimas, embora tenha havido a informação de oito pessoas, número avançado "na chamada inicial".
"Mas só depois do desencarceramento e de criarmos acessos às vítimas é que confirmamos as seis vítimas", acrescentou.
O comandante do Destacamento de Trânsito de Leiria da GNR, Daniel de Matos, afirmou à Lusa que um dos veículos envolvidos no acidente tinha sido fiscalizado por uma operação Stop da GNR, cerca de "20 a 30 minutos" antes, não tendo sido detetado "nada de grave".
O tenente Daniel de Matos adiantou ainda que as vítimas são seis homens, seguindo quatro na viatura no sentido Pombal-Figueira e as restantes no sentido contrário.
As causas do acidente vão ser investigadas pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR, que apenas avança o que foi constatado no local: a viatura que seguia no sentido Pombal-Figueira da Foz entrou na faixa de rodagem contrária e colidiu de frente com o outro veículo ligeiro de mercadorias, tendo-o arrastado cerca de 12 metros.
Os veículos, segundo a GNR, pertenciam a duas empresas, uma de construção civil e outra de pavimentos, do concelho de Pombal.
Paulo Albano informou ainda que os trabalhos de desencarceramento foram demorados, uma vez que o embate "provocou deformação em ambos os veículos" e "todo o habitáculo dos passageiros foi destruído".
No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Pombal, com dois veículos de desencarceramento, duas ambulâncias, um veículo de combates a incêndios urbanos e um veículo de comando.
Presentes na ocorrência estiveram também duas ambulâncias dos bombeiros de Soure, "que acabaram por ser desmobilizadas", e as ambulâncias do INEM e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação.
Fonte do INEM disse à Lusa que os meios de apoio médico das unidades do Centro e do Porto foram para o local para apoio psicológico aos familiares.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.
"Representa tudo o que não sei como dividir. As memórias, os rituais diários, as pequenas tradições. Posso dividir móveis e brinquedos, mas como divido os momentos em que penteava o cabelo da Ema todos os dias enquanto ela se olhava no espelho?"
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.