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General Nunes da Fonseca diz que o desaparecimento do armamento demonstra que "o diabo está nos detalhes".
O Chefe do Estado-Maior doExército, Nunes da Fonseca, declarou que o furto deTancos"não abalou o Exército", mas "serviu de lição", afirmando que hoje "estão garantidos" os procedimentos de segurança e de comando "ao detalhe".
"Nós temos a plena consciência de queTancosfoi um momento menos bom do Exército, mas nós permitimo-nos com alguma vaidade dizer que Tancos não nos abalou. Tancos serviu de grande lição para nós aprendermos todos os dias o que devemos fazer até ao mínimo detalhe", disse o general.
Depois de Tancos, "a componente de segurança, de procedimentos, de comando atento são garantidos, se é que não estavam no antecedente", afirmou, considerando que, na sua análise, Tancos demonstra que "o diabo está nos detalhes".
Utilizando uma imagem, oCEMEconsiderou que "por assim dizer, houve um alinhamento dos astros para que Tancos tivesse ocorrido" e o Exército vai "procurar que os astros nunca se alinhem para acontecerem eventos deste tipo" no ramo.
"Tancos é uma grande lição para nós, daí retiramos que não podemos descurar nos detalhes de segurança, os detalhes dos procedimentos, os detalhes do comando", o aprontamento e a forma de "olhar para as tarefas individuais e coletivas".
O general Nunes da Fonseca respondia ao deputado do PS Ascenso Simões numa audição na comissão parlamentar de Defesa Nacional que incidiu sobre a proposta de lei de programação militar e sobre a Diretiva Estratégica do Exército 2019/2021.
Já no final da audição, que se prolongou por quase três horas, o deputado Ascenso Simões confrontou diretamente o CEME com as consequências do furto de material militar dos paióis de Tancos, em 2017, advertindo que "o Exército tem um elefante na sala que se chama Tancos" que "criou um problema grave à imagem" do ramo.
O deputado socialista fez uma apreciação sobre a intervenção do general na audição parlamentar, considerando que "utilizou a tática dos 3 P, paciência, prudência e perseverança", e defendeu que faltou "a letra E, de energia".
"Não é mais possível que as Forças Armadas queiram resolver o assalto a Tancos com uma sanção disciplinar a um cabo e um sargento", sem outras implicações para a estrutura superior, exclamou.
O coordenador do PS na comissão de Defesa Nacional disse que "gostaria que o Exército percebesse que os portugueses hoje olham de forma diferente para as Forças Armadas", defendendo "novas formas de comunicar, de transformar", porque que "não será possível "caminhar para a paz" mantendo as mesmas formas de atuação.
Antes, instado pelo PCP e pelo deputado do PCP Jorge Machado a esclarecer o problema da falta de coesão no Exército que tinha referido no início da audição, o general Nunes da Fonseca assegurou que "é porventura efémera e pontual" e que hoje "há unanimidade do Exército em torno do seu comando".
"É certo que houve situações aqui ou acolá que indiciaram divisões no Exército, mas mesmo tendo sido públicas são situações muito pontuais", disse, acrescentando que o Exército "está no caminho da coesão".
O furto do material militar, entre granadas, explosivos e munições, dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017.
O caso do furto de armas em Tancos ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do roubo.
Entre os detidos está o diretor da PJM e um civil (que já foi militar), principal suspeito da prática do furto, encontrando-se ambos em prisão preventiva, num caso que levou à demissão de Azeredo Lopes do cargo de ministro da Defesa e do general Rovisco Duarte do cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército.
Tancos: CEME diz que furto "não abalou o Exército" mas serviu de lição
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