A questão é colocada pelas três bancadas que endereçaram, no total, 65 perguntas ao primeiro-ministro, enviadas no âmbito da comissão parlamentar de inquérito a Tancos.
CDS, PSD e BE querem saber quando e como o primeiro-ministro, António Costa, teve conhecimento do memorando entregue pela PJ Militar sobre a recuperação do material furtado dos paióis nacionais de Tancos, em 2017.
A questão, formulada de várias formas, é colocada pelas três bancadas que endereçaram, no total, 65 perguntas a António Costa, enviadas no âmbito da comissão parlamentar de inquérito a Tancos, e às quais o chefe do Governo tem de responder no prazo de 10 dias após a receção.
O CDS, partido que propôs o inquérito, é o partido que mais perguntas apresenta, questionando as principais questões levantadas ao longo de meses de trabalhos da comissão, incluindo saber porque manteve a confiança em Azeredo Lopes, ministro da Defesa, de 2017 a 2018, ano em que se demitiu.
Os centristas querem também saber por que motivo Costa disse, em 26 de outubro de 2018, que não conhecia o memorando, feito por dois oficiais da Polícia Judiciária Militar (PJM), quando o seu chefe de gabinete afirmou que lho entregara a 12 de outubro, dia em que Azeredo Lopes se demitiu.
O PSD é o único a perguntar quais "as consequências políticas" que retira do caso, se o Estado "falhou na avaliação inicial" e se teve uma "atitude de desvalorização e desresponsabilização", que "permitiu todo o avolumar do caso Tancos".
O BE foi o que apresentou menos questões, apenas duas, para perguntar quando "teve o primeiro-ministro conhecimento de algum memorando", em que mencionava um informador da PJ Militar para "a recuperação do material" e quem lhe transmitiu essa informação ou documento.
O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017. Quatro meses depois, a PJM revelou o aparecimento do material furtado, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração de elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
Tancos: CDS, PSD e BE querem saber como e quando soube Costa da recuperação
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."