
Forças Armadas receberam denúncia de tráfico de diamantes em 2019
A denúncia à Polícia Judiciária Militar foi feita pelo comandante dos militares destacados na República Centro Africana. Foram emitidos mais de 100 mandados de busca e detenção.
A denúncia à Polícia Judiciária Militar foi feita pelo comandante dos militares destacados na República Centro Africana. Foram emitidos mais de 100 mandados de busca e detenção.
Luís Vieira foi condenado ao pagamento de uma multa de 2.400 euros.
Joana Marques Vidal depôs hoje como testemunha no julgamento do processo de Tancos, no Tribunal de Santarém.
O coronel Luis Vieira, acusado de seis crimes em coautoria, entre os quais denegação de justiça e prevaricação, diz que "faria o mesmo" no caso da recuperação do armamento furtado de Tancos, dizendo que a operação "era muito importante para o país".
O furto nas instalações militares provocou várias ondas de choque, colocou a descoberto fragilidades da segurança dos paióis e afetou gravemente a imagem da Polícia Judiciária Militar.
O primeiro-ministro depôs por escrito como testemunha do ex-ministro da Defesa. Nas oito páginas do seu depoimento, Costa enaltece a lealdade demonstrada por Azeredo Lopes.
Major acusou coronel Estalagem de lhe pedir que mentisse aos procuradores sobre o armamento furtado em Tancos ter sido recuperado devido a uma chamada anónima.
Paulino confessou ser o autor do furto das armas em Tancos. Advogado de defesa Melo Alves reconheceu que iniciativa foi do cliente.
O mandatário do ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, Ricardo Sá Fernandes, justifica arrolar o Presidente da República como testemunha devido a uma conversa "em que participou o coronel Luís Vieira", ex-diretor da PJM, e em que esteve presente Marcelo.
O caso de Tancos conta com 23 arguidos, uns acusados do furto das armas, em junho de 2017, e outros de terem participado na encenação que envolveu a recuperação das mesmas na Chamusca, quatro meses depois.
Entre os 23 arguidos do processo, encontra-se o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Nove dos arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais os restantes 14, entre eles Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do armamento.
Nas alegações durante a fase de instrução, o advogado do ex-diretor de investigação criminal da Polícia Judiciária Militar (PJM) afirmou que o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes sabia "das investigações paralelas".
O processo de Tancos tem 23 acusados, militares e civis, entre os quais o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Antigo chefe de gabinete de Azeredo Lopes, António Martins Pereira, confirmou que o coronel Luís Vieira e o major Vasco Brazão lhe pediram para destruir documentos relativos ao reaparecimento das armas furtadas em Tancos.
Confirmação foi dada pelo advogado de João Paulino, que está agora sujeito a apresentações bidiárias.