Esta paralisação foi convocada contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra", pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", segundo os sindicatos.
A adesão ao segundo dia de greve dos trabalhadores da CP - Comboios de Portugal era às 07:30 de 100%, com toda a circulação parada, disse à Lusa fonte sindical.
Lusa
"Tal como no primeiro dia de greve a adesão é de 100%. Não houve desenvolvimentos. Não houve cedências nem da parte do Governo, nem da parte da CP, portanto a greve mantém-se", disse à agência Lusa Júlio Marques, da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que integra os 14 sindicatos que convocaram a greve.
A agência Lusa aguarda um balanço por parte da CP - Comboios de Portugal.
Esta paralisação foi convocada contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra", pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", segundo os sindicatos (14).
Na quarta-feira, a CP lamentou o impacto que a greve está a ter na vida dos passageiros e disse ter contestado, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, a ausência de serviços mínimos.
"A CP - Comboios de Portugal lamenta os graves transtornos e impactos que as greves em curso estão a trazer ao dia a dia de todos os seus clientes", afirmou, em comunicado, acrescentando estar consciente dos danos causados.
A circulação de comboios está hoje a sofrer perturbações, que se devem continuar a sentir até 14 de maio, devido a greves de trabalhadores da CP, convocadas por vários sindicatos.
O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, uma decisão que a empresa adiantou na quarta-feira ter contestado junto do Tribunal da Relação de Lisboa, tendo em conta que a paralisação afeta o acesso ao trabalho, saúde e educação.
A greve de quarta-feira e hoje foi convocada pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).
A esta paralisação junta-se a que foi convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) e a convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
Serão assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, os serviços de emergência, os comboios de socorro e todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino.
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