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"Uma vez que não foram definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social, a CP não garante a circulação de comboios sobretudo nos dias 7, 8 e 9 de maio", indicou a transportadora ferroviária, num alerta publicado no seu 'site', na terça-feira.
A circulação de comboios vai sofrer perturbações a partir desta quarta-feira e até 14 de maio, devido a greves de trabalhadores da CP, Comboios de Portugal, convocadas por vários sindicatos.
Lusa
"Uma vez que não foram definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social, a CP não garante a circulação de comboios sobretudo nos dias 7, 8 e 9 de maio", indicou a transportadora ferroviária, num alerta publicado no seu 'site', na terça-feira.
A CP prevê, assim, fortes perturbações na circulação naqueles dias, com especial impacto entre hoje e 13 de maio, devido às paralisações marcadas contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra", pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", segundo os sindicatos.
As greves não vão ter serviços mínimos, segundo a decisão do Tribunal Arbitral, tal como a greve no 28 de abril que, segundo o sindicato, teve adesão total.
"O Tribunal Arbitral decide, por unanimidade, não fixar quaisquer serviços mínimos quanto à 'greve entre as 00:00 do dia 07 de maio e as 24:00 do dia 14 de maio de 2025 e greve das 00:00 do dia 07 de maio, às 24:00 do dia 8 de maio de 2025'", lê-se na decisão publicada na página do Conselho Económico e Social, com data de 02 de maio.
Deverão, no entanto, ser assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, os serviços de emergência, os comboios de socorro e todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino.
O Tribunal Arbitral refere que ponderou decretar serviços mínimos para os dias 07, 08 e 09, em que a paralisação assume uma maior dimensão, mesmo entendendo haver alternativas ao transporte ferroviário, para as linhas urbanas de Lisboa e do Porto, tendo em conta a grande pressão de procura por aquelas populações.
"Acontece, porém, que a sua concretização [...] se revelou desaconselhável por não se garantir, quanto à percentagem que se julgou como correspondendo à satisfação das necessidades sociais impreteríveis sem, ao mesmo tempo, se aniquilar o núcleo fundamental do direito à greve, os mínimos padrões de segurança dos utentes no acesso às plataformas das estações ferroviárias e no uso das composições, segundo a informação obtida junto da empresa", salientou o coletivo de árbitros presidido por Jorge Bacelar Gouveia.
Na semana passada, no dia em que uma falha de eletricidade afetou Portugal e Espanha durante várias horas, uma greve de revisores da CP, sem serviços mínimos, levou à paralisação total da circulação até às 10:00, a última atualização da empresa até ao apagão, por volta das 11:30.
A greve entre os dias 7 e 8 de maio foi convocada pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).
Já entre para os 7 e 8 de maio, foi convocada uma paralisação pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) e entre 7 e 14 de maio pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.