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Rádio Popular, Solverde e Ferpinta. Empresa de Luís Montenegro revela clientes

Diogo Barreto
Diogo Barreto 28 de fevereiro de 2025 às 14:25
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A empresa revela ainda o nome dos dois funcionários que trabalham na área da consultoria. E explica ainda que a sua principal atividade se desenvolve no âmbito da aplicação da proteção de dados.

A empresa fundada por Luís Montenegro, a Spinumviva, revelou a sua lista de clientes, depois de o primeiro-ministro incentivar a que os atuais gestores o fizessem. Num comunicado assinado por Hugo Montenegro, filho do primeiro-ministro e atual sócio-gerente da Spinumviva, é ainda referido que a sua principal atividade se desenvolve no âmbito da aplicação da proteção de dados.

Rodrigo Antunes/Lusa

Num comunicado emitido esta sexta-feira, a Spinumviva esclarece os seus clientes: Lopes Barata, Consultoria e Gestão, Lda; CLIP - Colégio Luso Internacional do Porto, SA; FERPINTA, SA; Solverde, SA; Radio Popular, SA.

"Não é admissível que se ponha em causa a prestação destes serviços, os quais estão documentados e comprovados por contactos e rotinas que em muitos casos são diários", escreve Hugo Montenegro que considera que têm sido tecidas alegações injustas sobre o funcionamento da empresa. "De resto, a prestação de serviços em causa é totalmente alheia a qualquer envolvimento político, razão pela qual se lamenta profundamente que uma relação puramente empresarial, seja agora afetada tão injustamente", acrescenta ainda o filho do primeiro-ministro.

A Spinumviva lista ainda os ramos de atividade em que prestou serviços, como a "identificação dos responsáveis pelos tratamentos de dados e verificação do cumprimento das boas práticas"; "aconselhamento para aplicação de medidas corretivas face a práticas em desconformidade"; "acompanhamento da evolução das orientações das autoridades de controlo e da legislação, doutrina e jurisprudência relativa à proteção de dados pessoais, bem como atualizar as práticas internas em conformidade com essas alterações".

O filho de Montenegro explica ainda que "os preços cobrados e pagos pelos serviços prestados atendem à dimensão e complexidade dos trabalhos com cada cliente e oscilam entre os 1.000€ e os 4.500€ mensais".

A empresa diz ter duas pessoas responsáveis por estes serviços: a advogada Inês Patrícia e o jurista André Costa, este último em regime de prestação de serviço.

Junto dos clientes, a advogada, pós-graduada em Direitos Humanos e também em Direito e Tecnologia, "tem o papel de assessorar os vários departamentos com questões jurídicas de todo o tipo, tendo ajudado na construção de soluções organizativas e jurídicas que permitiram às empresas efetivamente fazer crescer o seu negócio, tendo sempre presente o equilíbrio entre as questões específicas do negócio em si e o cumprimento da legislação nacional e internacional", lê-se no texto.

Licenciado em Direito, André Costa "concluiu o ano curricular do Mestrado em Direito e Informática em 2016". É "consultor na área do Direito e Informática, tem desenvolvido a sua atividade na área de Privacidade e Proteção de Dados, nomeadamente em projetos de Compliance que vão desde a avaliação e diagnóstico inicial às empresas, passando pela definição de planos de intervenção, pela revisão de procedimentos de tratamento de dados pessoais e pela implementação de medidas de mitigação dos riscos".

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