NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O primeiro-ministro respondeu esta segunda-feira às questões do Chega. No documento, considerou como "abusiva" e "insultuosa qualquer insinuação de mistura entre a atividade empresarial" e voltou a elencar os clientes da Spinumviva já conhecidos.
O primeiro-ministro, respondeu esta segunda-feira (10) por escrito às questões do partido Chega, acerca da empresa da sua família, Spinumviva. No documento, Luís Montenegro fez questão de frisar que "nenhuma atividade da empresa, nenhuma ligação a clientes ou fornecedores teve motivação política".
Lusa
"É completamente abusiva e até insultuosa qualquer insinuação de mistura entre a atividade empresarial e política de qualquer interveniente nas prestações de serviço em análise. Não há fundamento, não há justificação nenhuma para especular nesse sentido", lê-se nas respostas a que a SÁBADO teve acesso.
À pergunta sobre quem são os clientes da Spinumviva, empresa da família de Luís Montenegro, o primeiro-ministro reforçou que a "Radio Popular, SA; a Solverde, SA; o CLIP - Colégio Luso Internacional do Porto, SA; a Lopes Barata, Consultoria e Gestão, Lda e a FERPINTA, SA", são "clientes regulares da empresa" - informação esta que já havia sido até anteriormente avançada.
Contudo, além destes, houve também outros "clientes ocasionais". Entre estes, destaca-se o grupo de comunicação social, Cofina, assim como a gasolineira Joaquim Barros Rodrigues & Filhos, indica o documento.
O primeiro-ministro informa ainda que até julho de 2022, período em que esteve na empresa, "os clientes já conhecidos representaram mais de 86% da faturação". "Depois de sair da empresa, esses clientes já conhecidos, representaram desde julho de 2022 até final de 2024, cerca de 94% da faturação."
Já quando questionado sobre se existe ou existiu algum negócio com a Câmara Municipal de Espinho, Vagos ou outras lideradas pelo PSD, limitou-se a dizer que "não". A resposta foi a mesma quando questionado se houve ou há algum negócio com o Banco de Fomento.
À questão sobre como é que os clientes chegaram ao contacto da Spinumviva, tendo em conta que a empresa não apresenta um website, o primeiro-ministro esclarece: "Os primeiros clientes solicitaram a prestação dos serviços na base do conhecimento que já tinham dos sócios e dos colaboradores da empresa. Alguns outros podem ter tido conhecimento pela 'publicidade' mais eficaz que existe que é dos próprios clientes."
E rematou: "Duas coisas são absolutamente certas. A primeira é que tudo aconteceu dentro das normais, legais e regulamentares práticas do mercado. A segunda é que não há, nem podia haver, influência política. Desde logo porque tudo ocorreu quando nenhum dos intervenientes tinha responsabilidades políticas."
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.