O primeiro-ministro anunciou que convocou um Conselho de Ministros Extraordinário para a tarde de sábado. E que fará uma comunicação ao País às 20h00.
Luís Montenegro garantiu que "enquanto primeiro-ministro" nunca decidiu "nada em conflito de interesses", afastando-se de qualquer polémica relativamente às relações empresariais com a Solverde enquanto exerceu o cargo de primeiro-ministro. Em declarações aos jornalistas, Montenegro anunciou ainda que convocou um Conselho de Ministros extraordinário para a tarde de sábado. Anunciou para 20h00 comunicação ao País.
António Pedro Santos/LUSA
"O que eu confirmo é que esta empresa [a Spinumviva] presta serviços e que esses serviços são remunerados", afirmou à entrada para um evento no Porto com o presidente francês, Emmanuel Macron. O líder do Governo acrescentando que prestou serviços à Solverde em nome da Spinumviva "quando não tinha nenhum cargo político". "Não tenho nenhum problema em que sejam revelados os clientes dessa empresa. Apenas devem ser os próprios a tomar essa iniciativa. Espero mesmo que dada essa situação mediática isso possa acontecer nas próximas horas, ou por sua iniciativa ou com a sua autorização", disse aos jornalistas.
"Não sou empresário, estou exclusivamente dedicado à minha atividade como primeiro-ministro", garantiu aos jornalistas, na Câmara Municipal do Porto, e acrescentou ainda: "Só exercerei função de primeiro-minsitro se sentir que existe confiança."
"Amanhã às 20h00 comunico ao País as minhas decisões pessoais e políticas", acrescentou.
Em causa estão as atividades da sua empresa familiar, Spinumviva, agora detida pela mulher e os filhos. Soube-se esta sexta-feira, através do semanário Expresso, que a Solverde paga uma avença mensal de 4.500 euros à empresa da família Montenegro. O primeiro-ministro já tinha enfrentado uma moção de censura do Chega por causa das possíveis incompatibilidades da atividade da empresa - na qual deixou de prestar serviços quando se tornou presidente do PSD, em maio de 2022 - e a sua atividade como chefe de Governo.
Esta sexta-feira, Pedro Nuno Santos, líder do PS, já pediu para que Montenegro dê todas as explicações, afirmando que é preciso restabelecer a relação de confiança com os portugueses. Também André Ventura, do Chega, voltou a apelar à demissão de Montenegro e Rui Rocha, da IL, apontou que resta ao primeiro-ministro fechar a empresa familiar.
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