A federação convocou uma greve nacional dirigida, na quarta-feira, aos técnicos superiores, na quinta-feira aos assistentes técnicos e hoje aos assistentes operacionais.
A greve nacional de três dias na função pública, para reivindicar respostas aos problemas dos trabalhadores, que hoje termina, teve uma adesão média de 75%, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
"No dia em que a greve termina e em que se regista uma adesão média de 75%, importa sublinhar que os trabalhadores das Carreiras Gerais não desistem da valorização das suas carreiras, da luta por melhores salários e condições de vida, facto que deve obrigar o Governo a iniciar desde já um processo negocial sério com vista à satisfação das suas reivindicações", refere a FNSTFPS, em comunicado.
A estrutura sindical garante ainda que, se não houver abertura do Governo, "estes trabalhadores, como ficou amplamente demonstrado pela adesão expressiva à greve, continuarão a sua luta, recorrendo a todas as suas formas, até que sejam concretizados os seus objetivos".
A federação convocou uma greve nacional dirigida, na quarta-feira, aos técnicos superiores, na quinta-feira aos assistentes técnicos e hoje aos assistentes operacionais.
De acordo com a nota hoje enviada à comunicação social, a greve teve uma adesão "muito expressiva em cada um dos dias, tendo havido serviços encerrados e outros com fortes perturbações, em todo o país".
Na quarta-feira, a federação aponta o encerramento de departamentos nos serviços centrais dos diferentes ministérios e em diversas entidades, como na Segurança Social, Ensino Superior e Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Já na quinta-feira, a FNSTFPS salienta o encerramento de "muitos serviços com atendimento ao público, de Norte a Sul do país, nas escolas, Finanças, Segurança Social e Saúde, entre outros", enquanto hoje "os assistentes operacionais demonstram também a sua insatisfação, levando a sua luta ao encerramento de milhares de escolas, de cantinas universitárias e outros serviços de apoio".
Esta segunda-feira, à saída de uma reunião com o Governo sobre a reestruturação orgânica no Ministério das Finanças, o coordenador da FNSTFPS, Sebastião Santana, salientou que a proposta de valorização para os trabalhadores envolvidos nesta reorganização não era negativa, mas que era "pena que em relação aos outros não haja por enquanto nenhuma palavra a dizer".
Em novembro, o Governo assinou com duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) um novo acordo de valorização dos trabalhadores da Administração Pública.
Nesse acordo, ao qual a Frente Comum, afeta à CGTP, não se vinculou, o executivo comprometeu-se a "reavaliar, reestruturar e valorizar as carreiras gerais" da Administração Pública, a partir de 2027.
A FNSTFPS anunciou ainda, em comunicado, que vai convocar uma greve nacional para 06 de março para exigir "revisão e valorização imediata de todas as carreiras não revistas" da função pública e indicando que o "Governo persiste em não dar resposta aos problemas" destes trabalhadores.
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