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"Questões familiares" afastam Paulo Rangel de candidatura à liderança do PSD

Eurodeputado também não avança para substituir Passos Coelho e diz que se manterá "neutro" relativamente a essas eventuais candidaturas

O eurodeputado Paulo Rangel anunciou, esta sexta-feira, que não será candidato à liderança do PSD "por razões familiares", agradecendo os apoios recebidos e assegurando que se manterá neutro face a futuras candidaturas.

Numa nota enviada àLusa, Rangel diz que, "perante o inesperado anúncio do atual presidente do PSD de que não se candidataria a um novo mandato", o seu nome começou a surgir como uma possibilidade, entre outras, para vir a disputar esse lugar, sem que tivesse existido "qualquer manifestação de disponibilidade nesse sentido", tendo iniciado um período de reflexão e contactos com vista a "uma decisão ponderada e fundamentada".

"Infelizmente, e independentemente das condições políticas subsistentes, por razões de ordem familiar, que tentei solucionar ao longo dos últimos dois dias, nas actuais circunstâncias, afigura-se inviável a apresentação dessa candidatura", refere.

Agradecendo todas as manifestações de apoio que recebeu, o antigo líder parlamentar do PSD acrescenta: "Na certeza de que o meu partido dispõe de quadros que, tendo até melhores condições políticas do que aquelas que eventualmente eu seria capaz de reunir, podem assegurar uma pluralidade de opções para o seu futuro, declaro que não sou candidato à liderança do PSD".

"Manterei naturalmente uma neutralidade relativamente a essas eventuais candidaturas", acrescenta.

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