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Quando Isaltino Morais foi perseguido por uma assessora

Marco Alves
Marco Alves 14 de julho de 2021 às 18:00

Um affair nascido nas Autárquicas 2017 deu origem a uma zanga e depois a um cerco. Ofensas, blogs e perfis falsos no Facebook, SMS obscenos, pneus furados, bofetadas, muitas calúnias e uma bala. SÁBADO consultou processo que teve desfecho há poucas semanas

Às 10h58 do dia 15 de fevereiro de 2018, Isaltino Morais leu no seu telemóvel a primeira de dezenas de mensagens que viria a receber nos quatro meses seguintes: "Andaste a comer a*? A*confirmou que sim, e agora? É a*ou a*?" Por razões óbvias (privacidade, irrelevância e possível falsidade), aSÁBADOopta por colocar asteriscos no nome destas mulheres, mas para o presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO) era tudo menos óbvio o que estava prestes a acontecer-lhe.

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