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Responsável pela Federação Portuguesa de Tauromaquia defende que o diploma é "discriminatório, ilegal e inconstitucional".
A ProToiro, Federação Portuguesa de Tauromaquia vai pedir aoPresidente da Repúblicaque vete o diploma que dita a subida de 6% para 23% da taxa de IVA dos bilhetes para astouradas, aprovada na quarta-feira no Parlamento.
"Vamos fazer um apelo ao Presidente da República. Está nas suas mãos enquanto garante da Constituição eliminar esta situação de manifesta e gritante ilegalidade que fere e ofende os direitos e liberdades dos portugueses", disse à Lusa o secretário-geral da ProToiro, Hélder Milheiro.
Em comunicado, a ProToiro diz mesmo "que irá pedir ao Presidente da República que vete este diploma discriminatório de subida da taxa do IVA na tauromaquia, diferenciando-a do IVA das restantes áreas culturais".
À Lusa, o responsável sublinhou que a ProToiro repudia "profundamente" a aprovação do diploma, que diz ser "discriminatório, ilegal e inconstitucional".
"A ProToiro repudia também a 'lei da rolha' imposta aos deputados do Partido Socialista, através da disciplina de voto", disse, acrescentando ser "inadmissível que 40 deputados sejam impedidos de votar em liberdade e de representar os anseios e vontade das populações que os elegeram".
De acordo com a Federação, um primeiro-ministro não pode agir por capricho e criar uma lei da rolha no Grupo Parlamentar do PS só porque quer impor uma ditadura de gosto, absolutamente ilegal".
Hélder Milheiro disse à Lusa que o Governo está a promover uma tentativa de limitação ao acesso à cultura, que é exatamente o inverso do que está constitucionalmente obrigado a fazer.
"O governo está a criar uma discriminação de uma área cultural em relação a outras. O que está a ser feito é uma tentativa de programação e impedimento dos portugueses do acesso cultural o que é manifestamente ilegal e inconstitucional", disse.
No entendimento do secretário-geral da ProToiro, o Estado tem a obrigação de promover o acesso de todos os cidadãos à cultura em igualdade e está impedido de programar a cultura sobre qualquer diretiva ideológica ou outras razões.
Hélder Milheiro disse ainda que a ProToiro está a preparar várias medidas que serão divulgadas oportunamente.
A Assembleia da República aprovou na quinta-feira a subida de 6% para 23% da taxa de IVA dos bilhetes para as touradas, rejeitando propostas do Chega, PCP, PSD e CDS-PP para manter o valor na taxa mínima.
A proposta de Orçamento do Estado para 2020 apresentada pela Governo previa a retirada da lista I do IVA (taxa reduzida de 6%) das entradas em espetáculos tauromáquicos.
PS, BE e PAN votaram favoravelmente esta subida da taxa, que teve os votos contra de PCP, PSD e CDS, e as abstenções de Chega e Iniciativa Liberal.
A medida gerou divisão na bancada socialista, com um grupo de 40 deputados a assumir publicamente que só votavam favoravelmente a medida para seguir a disciplina de voto do PS.
Os municípios com atividade taurina apelaram no início da semana ao primeiro-ministro para que mantivesse a taxa de IVA cobrada às atividades taurinas no valor mínimo (6%), alertando para as possíveis consequências económicas do aumento do imposto.
Na carta a que a Lusa teve acesso, a mesa da secção dos municípios com atividade taurina, que integra Coruche (PS), Moita (CDU), Angra do Heroísmo (PS), Santarém (PSD) e Vila Franca de Xira (PS), pediram "uma análise mais ponderada sobre as reais consequências da alteração da aplicação da taxa de IVA prevista para os espetáculos de tauromaquia".
ProToiro pede ao PR que vete diploma que dita 23% de IVA para touradas
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