Dispositivos, que eram alimentados por pilhas ou baterias, estavam dotados de um temporizador que permitia retardar a ignição durante horas ou dias.
Foi decretada prisão preventiva para o engenheiro eletrotécnico, de 38 anos, detido pela Polícia Judiciária do Centro em conjunto com a GNR por usar engenhos eletrónicos para atear os incêndios que deflagraram este domingo na Sertã e em Proença-a-Nova.
Prisão preventiva para engenheiro que usava dispositivos eletrónicos para atear incêndiosCMTV
Os dispositivos, que eram alimentados por pilhas ou baterias, estavam dotados de um temporizador que permitia retardar a ignição durante horas ou dias, permitindo que o suspeito fosse por exemplo trabalhar, ou até estivesse de férias quando o fogo deflagrasse.
No caso dos quatro fogos de domingo, o suspeito tinha colocado os dispositivos na sexta-feira. Mas outros mecanismos que foram apreendidos no âmbito da investigação "tinham a possibilidade de ser programados até 11 dias", disse Fernando Ramos, coordenador da PJ do Centro.
A investigação, que começou em 2019, apurou que será o autor de fogos naquela zona desde 2017, tendo sido apreendidos 16 engenhos. Conhecedor da zona, o suspeito antes de lançar as chamas recolhia também "informação sobre a temperatura, o grau de humidade e ventos", referiu Valter Constantino, diretor-adjunto da PJ do Centro. Carlos Farinha, diretor nacional adjunto da PJ, acrescentou a coincidência dos fogos serem ateados em datas em que decorriam eventos sociais relevantes na zona.
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