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Português a combater na Ucrânia: "Vai demorar algum tempo, mas os russos vão perder a guerra"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 22 de janeiro de 2024 às 07:00

'João' juntou-se à Legião Estrangeira ucraniana para combater invasores russos. Agora está no Batalhão Azov — e garante que não viu "um único nazi". É o testemunho de um português a combater na Ucrânia.

‘João’ lembra-se "como se fosse ontem". "Na sala de estar, disse à minha mãe e irmã: ‘preciso de falar convosco. Não gosto como estão as coisas na Ucrânia, penso que posso fazer mais. Por isso, vou-me juntar à linha da frente.’ Elas olharam para mim e começaram a chorar, abraçaram-me. A primeira coisa que disseram foi: ‘nós sabíamos que ias.’ A minha família conhece-me bem." Hoje, ‘João’ pertence à unidade de reconhecimento do Azov, onde nas trincheiras ucranianas é conhecido sob a alcunha ‘Tuga’. "Só quem fala português sabe o significado, foi uma escolha [de alcunha] fácil para mim", afirmou o militar, em entrevista nos canais oficiais do regimento Azov.

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