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Porque andou a Câmara de Lisboa a comprar obras de Júlio Pomar?

Marco Alves
Marco Alves 13 de agosto de 2022 às 10:00

Nos últimos quatro anos, sempre nos meses de dezembro, a autarquia lisboeta fez várias adjudicações, num total de 107 mil euros, em obras que eram dos herdeiros do pintor.

A morte de Júlio Pomar em maio de 2018 levou a um padrão de compras da Câmara Municipal de Lisboa (CML) ao filho do artista, Alexandre Pomar, sempre nos meses de dezembro: quatro obras em 2018 por €19.000, três lotes de desenhos e têmperas em 2019 por €28.000, duas séries de desenhos em 2020 por €30.000 e em 2021 um acrílico sobre tela por €30.000 (a única peça das acima mencionadas que está exposta de momento no Atelier-Museu; trata-se do quadro "Imitado de um Vaso Grego (1991)).

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