Sábado – Pense por si

PJ apanha submarino com sete toneladas de cocaína

A operação decorreu na quinta-feira passada, no meio do Atlântico, a cerca de mil quilómetros a sul dos Açores.

Uma megaoperação da Polícia Judiciária em alto mar, com apoio da Marinha e Força Aérea, apanhou um narcosubmarino com sete toneladas de cocaína e cinco tripulantes, que foram detidos. Foi o primeiro submergível dos cartéis de droga apreendido pelas autoridades portuguesas e aquele com maior quantidade de droga apanhado na Europa.

A PJ explica em comunicado que o submarino era "utilizado por uma organização criminosa transnacional", que tinha como destino a Península Ibérica. Já em território europeu, a droga seria distribuída por vários países.

A operação, que tem o nome de "Nautilus", aconteceu durante os últimos dias e contou com a colaboração das polícias portuguesas e espanholas.

Além da PJ, participaram nesta investigação a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guardia Civil de Espanha, a Drug Enforcement Administration dos Estados Unidos da América e a National Crime Agency do Reino Unido.

O inquérito está a ser dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ.

Esta investigação teve origem em informações partilhadas pela Guardia Civil no Maritime Analysis and Operations Centre -- Narcotics (MAOC-N), que tem sede em Lisboa.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.