O objetivo é "chamar a atenção para as consequências negativas da publicidade automóvel", com anúncios que "encorajam os excessos automobilísticos individualistas".
O movimento ambientalista Climáximo substituiu esta terça-feira em Lisboa anúncios em suportes de mobiliário urbano por obras de arte, para contestar a publicidade aos automóveis.
Instagram/Climáximo
"Permitir publicidade automóvel é como permitir publicidade ao tabaco", refere o movimento em comunicado, considerando que é urgente "um sistema eficaz de transportes públicos gratuitos que sirva as necessidades das pessoas".
Para celebrar o Dia Internacional contra a Publicidade, que se assinala hoje, apoiantes do coletivo Climáximo substituíram os anúncios por obras de arte perto das estações de transportes de Santa Apolónia e do Cais do Sodré que denunciam os impactos da publicidade automóvel.
O objetivo, referem, é "chamar a atenção para as consequências negativas da publicidade automóvel", com anúncios que "perpetuam estereótipos e encorajam os excessos automobilísticos individualistas incompatíveis com uma transição energética ecológica e justa que prioritiza os transportes públicos".
A artista Michelle Tylicki foi uma das convidadas a desenhar um dos cartazes e inspirou-se na tradição flamenga do século XV para alertar para os riscos que o mundo atual enfrenta.
"Como um retábulo de Van Eyck para a era do colapso, esta peça apresenta O Juízo Final. Condena os publicitários e os fabricantes de automóveis que vendem a velocidade e o excesso como salvação", refere a artista, citada pelo movimento.
"A Tesla e a indústria dos veículos elétricos disfarçam a destruição com uma auréola verde, mas mais carros - elétricos ou não - não nos vão salvar", acrescenta.
Para o Climáximo, "o setor dos transportes, movido em grande parte a combustíveis fósseis, é responsável por uma boa parte das emissões de gases com efeito de estufa" e a solução passa por "um sistema de transportes públicos gratuito, eficaz e acessível para todas as pessoas e em todo o território, inclusive ligações internacionais".
O movimento recorda a proposta que apresentou há um mês, o "Plano de Desarmamento e de Paz" do Climáximo, onde traça "um plano realista, justo, e compatível com os prazos da crise climática para fazer esta transição energética e criar um sistema de transportes públicos para todas as pessoas, entre outras medidas necessárias para uma transformação social, do trabalho e da produção a larga escala".
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