Uma alegada violação foi denunciada nas redes sociais e suscitou queixa na PSP. Nas redes sociais, várias pessoas publicaram denúncias de assédio no meio do jazz e da música - até contra menores.
Esta semana, um pianista de jazz foi denunciado por violação nas redes sociais. Esse relato fez com que se sucedessem vários outros, que englobam não só o jazz mas todo o mundo da música, de acordo com quem avançou com as revelações nas redes sociais.
O pianista João Pedro Coelho foi denunciado por uma violação que terá alegadamente ocorrido em maio de 2023. Nas redes sociais, referiu "a falsidade da mesma [denúncia]" e que queria "reclamar a minha total inocência". "Para reposição da verdade, e reparação da ofensa ao meu bom nome, e dos danos morais e materiais já causados à minha reputação pessoal e profissional, usarei os meios legais que estão ao meu alcance", lê-se num post publicado no Instagram.
A primeira denúncia surgiu por parte de Liliana Cunha, através de um post no Instagram, em que afirmou que o pianista continuava a sujeitar mais mulheres aos mesmos abusos. Noutros vídeos entretanto publicados, relatou ter recebido mais denúncias de assédio relacionadas com o pianista, e no último, gravado após João Pedro Coelho ter publicado o seu comunicado, lamentou a "negação dos factos de cariz sexual".
João Pedro Coelho foi professor no Hot Clube, em Lisboa. Na conta oficial de Instagram, o organismo referiu que o pianista de jazz foi professor até 2022/23 e que "o caso reportado não está relacionado com a nossa instituição". "Foram identificadas duas situações de assédio no passado ano lectivo de 2021/22 que originaram uma reacção pronta por parte da Direcção no apuramento de responsabilidades, tendo levado ao afastamento dos professores em causa" e à criação de um código de conduta, um gabinete de apoio ao aluno e um canal de denúncia. Além disso, o Hot Clube diz não ter conhecimento de mais queixas ou denúncias.
Contudo, nas redes sucedem-se os relatos de assédio e abuso no meio do jazz, alguns contra professores e com vítimas menores, espoletados pela primeira denúncia.
Foi entregue uma queixa na PSP relativa à denúncia de violação contra João Pedro Coelho.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
