A socialista Edite Estrela e o social-democrata Adão Silva foram eleitos. Candidato da IL ficou a sete votos de ser eleito, candidato do Chega obteve 183 votos em branco e seis votos nulos.
A deputada socialista Edite Estrela foi eleita vice-presidente da Assembleia da República, bem como Adão Silva do PSD.
Fernando Ferreira/Cofina
Diogo Pacheco de Amorim (Chega) não foi eleito, bem como João Cotrim de Figueiredo (IL). O candidato proposto pelo CH obteve seis votos nulos e apenas 35 a favor, além de 183 votos em branco numa votação em que é exigida uma maioria absoluta.
Já o candidato proposto pela Iniciativa Liberal recolheu também seis votos nulos, mas teve 108 a favor e 110 votos em branco, ficando a apenas sete de ser eleito.
O Chega propôs Gabriel Mithá Ribeiro para a vice-presidência, após Diogo Pacheco de Amorim não ter conseguido a eleição. A IL não propôs novo candidato.
Porém, também Mithá Ribeiro foi chumbado. Na segunda votação, o deputado obteve 37 votos a favor, 177 brancos e 11 nulos, aquém dos 116 deputados necessários para conseguir a maioria absoluta e ser eleito vice-presidente. O Chega decidiu não apresentar novo candidato.
Segundo o Regimento, cada um dos quatro maiores grupos parlamentares (nesta legislatura, PS, PSD, Chega e IL) propõe um vice-presidente e, tendo um décimo ou mais do número de deputados, pelo menos um secretário e um vice-secretário.
Só são eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções e, se algum dos candidatos não tiver sido eleito, "procede-se de imediato, na mesma reunião, a novo sufrágio para o lugar por ele ocupado na lista", até estar eleito o presidente do parlamento e metade dos restantes membros da Mesa, altura em que considera atingido "o quórum necessário ao seu funcionamento".
"Terminada a reunião, mesmo não estando preenchidos todos os lugares vagos, o presidente comunica a composição da Mesa, desde que nela incluídos os vice-presidentes, ao Presidente da República e ao primeiro-ministro", acrescenta o Regimento.
Já houve no passado nomes propostos para membros da Mesa que falharam a eleição, incluindo para o lugar de presidente da Assembleia da República.
Na XV legislatura, o Chega é a terceira força política, com 12 deputados, depois do PS (120) e do PSD (77). Seguem-se IL (oito deputados), PCP (seis) e BE (cinco). O PAN e o Livre têm um deputado cada.
Com Lusa
Notícia atualizada às 18h10 com o chumbo de Mithá Ribeiro.
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