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João Cotrim Figueiredo (IL) desvaloriza chumbo do seu nome para vice da AR

Os grandes partidos parecem não querer ver que o mundo está a mudar, sustentou o presidente da Iniciativa Liberal.

O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, desvalorizou hoje o chumbo do seu nome para a vice-presidência da Assembleia da República, considerando que os grandes partidos parecem não querer ver que o mundo está a mudar.

Os candidatos indicados pelo Chega e pela Iniciativa Liberal para vice-presidentes da Assembleia da República, Diogo Pacheco de Amorim e João Cotrim Figueiredo, respetivamente, falharam hoje a eleição para o cargo, tendo os liberais decidido não reapresentar qualquer nome para nova votação.

Em declarações aos jornalistas depois de conhecidos estes resultados, João Cotrim Figueiredo fez questão de desdramatizar o chumbo do seu nome, explicando que a opção de não reapresentar qualquer nome para a segunda votação se prendeu com o facto de "quem não tem confiança à primeira não terá certamente à segunda".

O presidente liberal quis também "tranquilizar aqueles que votaram na IL" já que o cargo de vice-presidente do parlamento "era uma função com relevo institucional, mas não tem importância política" para o projeto do partido, não representando por isso "um retrocesso".

"Dá-nos mais força para perceber que vamos ter uma Assembleia da República com uma mesa composta exclusivamente pelos partidos de sempre e pelos grandes partidos que parecem não quererem ver que o mundo à sua volta está a mudar e o panorama político à sua volta também está a mudar", afirmou.

Assumindo como "uma derrota pessoal", Cotrim Figueiredo respondeu aos jornalistas que "se há outros motivos políticos, mais estratégicos da parte desses partidos grandes para evitar essa eleição" será preciso perguntar a essas mesmas forças políticas.

"Registamos o resultado, os senhores terão possibilidade de saber que partidos tiveram ou não oportunidade de manifestar confiança nesta candidatura. Para nós dá-nos mais força para continuar um trajeto que sabemos parece não agradar aos partidos do sistema", enfatizou.

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