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Até onde pode ir o impasse para manter o Chega fora da mesa?

Margarida Davim
Margarida Davim 30 de março de 2022 às 20:00

Deputados votam esta quinta-feira os vice-presidentes da Assembleia da República. Tudo indica que só o Chega verá chumbados os seus candidatos. Mas até onde pode ir este cordão sanitário em torno do partido de André Ventura?

Quando esta quinta-feira forem anunciados os resultados da eleição dos vice-presidentes da Assembleia da República, o mais certo é que o candidato indicado pelo Chega, Diogo Pacheco de Amorim, seja chumbado. Não será surpresa, porque foram vários os que anunciaram já a intenção de não votar naquele que é visto como um dos ideólogos do partido de André Ventura e sobre o qual recaem acusações de ligações ao MDLP, movimento que esteve na rede bombista de direita no pós 25 de Abril, e ao partido neossalazarista MIRN.

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Editorial

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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.