A providência cautelar entregue pela Ordem ao Tribunal Administrativo de Lisboa levanta ainda dúvidas sobre a imparcialidade da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para realizar a sindicância.
A providência cautelar entregue pela Ordem ao Tribunal Administrativo de Lisboa levanta ainda dúvidas sobre a imparcialidade da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para realizar a sindicância, alegando que a decisão estava já tomada, mesmo antes de a própria Inspeção (IGAS) ter avaliado a necessidade de tal ato.
No documento entregue pelo advogado Paulo Graça, a que a agência Lusa teve acesso, a Ordem aponta o documento em que o Ministério da Saúde ordena à IGAS a sindicância, dizendo que a data foi rasurada, substituindo-se o mês de março (mês 3) por abril (mês 4), dando a entender que a decisão de ordenar a sindicância foi posterior à avaliação da IGAS.
"Quando o ofício (…) foi remetido à IGAS, supostamente para que avaliasse a necessidade de uma sindicância, já tal decisão estava tomada", refere o advogado da Ordem dos Enfermeiros.
Segundo a providência, a que a agência Lusa teve acesso, o "relevo jurídico, designadamente também criminal", do modo como a sindicância foi determinada, deve ser avaliado pelo Ministério Público.
Aliás, o advogado pede ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa que remeta a informação a esta entidade.
A sindicância à Ordem dos Enfermeiros está, entretanto, suspensa, depois de o Tribunal ter decidido aceitar a providência cautelar da Ordem, embora peça esclarecimentos adicionais.
O Ministério da Saúde tem dez dias para deduzir a oposição, caso assim o entenda.
Ordem dos Enfermeiros quer que Ministério Público investigue sindicância
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."