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Opinião: PSD. Pequeno, quem, eu?

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 10 de janeiro de 2019 às 14:40

O PSD viu-se ao espelho nas palavras de Ferreira Leite sobre um partido “pequeno” e assustou-se. Em 2019 já não ia lutar pela vitória, agora percebeu que luta pela sobrevivência do que sempre foi: um partido de poder. Drama!

Há um ano, Luís Montenegro fez um dos discursos mais aplaudidos do congresso do PSD que consagrou Rui Rio depois das diretas – e em que ele não tinha sido candidato, apesar de muitas pressões. Nesse discurso, proclamou: "Desta vez decidi 'não', se algum dia entender dizer sim, já sabem, eu não vou pedir licença a ninguém." E depois passou o ano seguinte a deixar para lá de claro, direta e indiretamente por "próximos", que isso só aconteceria após as legislativas. Em Outubro último, foi taxativo ao Expresso: "Rio tem o direito a disputar as legislativas." Em três meses, deixou de ter. É Montenegro quem o quer adquirir e já haverá até as assinaturas para tentar uma moção de censura ao líder.

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