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Operação Tutti Frutti: 500 escutas com indícios criminais

António José Vilela
António José Vilela 19 de julho de 2018 às 18:00

É uma autêntica bomba-relógio: os telefonemas gravados incluem encontros maçónicos, esquemas nas eleições internas do PSD e nas autárquicas de 2017. E uma teia de relações perigosas entre sociais-democratas e socialistas em 16 câmaras, 12 juntas de freguesia e duas assembleias municipais.

Os investigadores da operação Tutti Frutti estão ainda a desgravar e a transcrever cerca de 500 escutas telefónicas (telefonemas e SMS) que consideram ter relevância criminal num inquérito aberto em 2016 e que integra cinco denúncias anónimas. Estas intercepções telefónicas – que ainda não estavam tratadas por falta de meios na altura da operação de buscas e apreensão do início deste mês – são consideradas fundamentais para ajudarem a consolidar os indícios de crimes já detectados pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Ministério Público (MP) no processo 152/16.8TELSB.

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