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“A Operação Tutti Frutti é um daqueles casos que poderá abalar o regime”

António José Vilela
António José Vilela 15 de julho de 2018 às 08:00

O presidente da associação Transparência e Integridade, João Paulo Batalha, acha que Portugal é um país corroído pela corrupção. E que os partidos políticos já não se conseguem limpar sozinhos.

A escolha de quem sucederá a Joana Marques Vidal é fundamental para se perceber o que acontecerá às investigações ao crime económico-financeiro. O presidente da Transparência e Integridade, João Paulo Batalha, 40 anos, não quer outro Pinto Monteiro como procurador-geral da República. Na entrevista àSÁBADO, o responsável não tem meias-palavras para classificar a responsabilidade dos políticos e dos partidos portugueses na questão da corrupção e dos crimes económico-financeiros.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.