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Armando Pereira, cofundador da Altice, está em prisão domiciliária desde julho, mas o Ministério Público pede agora que possa ser libertado com o pagamento de uma caução, alegando que tem hoje menor capacidade de influência na operadora.
O Ministério Público (MP) quer que a medida de coação aplicada a Armando Pereira, cofundador da Altice que está em prisão domiciliária desde julho, seja trocada por uma caução de 10 milhões de euros. A notícia foi avançada ontem pela Visão, com base em fontes judiciais, e esta terça-feira, também peloExpresso, que cita um despacho do Ministério Público (MP).
Armando Pereira
Segundo o documento, o MP considera que a "capacidade de influência" de Pereira no grupo de telecomunicações é agora menor e que o risco de continuação da atividade criminosa está "mais mitigado" devido ao "afastamento de muitos dos intervenientes em investigação e com a apertada vigilância que a contratação passou a ter, nomeadamente por parte do sócio maioritário Patrick Drahi".
Quanto ao risco de fuga - um dos motivos que levou à aplicação da medida de coação de prisão domiciliária no final de julho -, o Ministério Público defende que a possibilidade de perder 10 milhões de euros "poderá ter uma eficácia equivalente". Isto apesar de o empresário ter à sua disposição um helicóptero.
O despacho em causa, escreve o Expresso, destaca que Drahi se mostrava há vários anos contra a contratação de sociedades detidas por Hernâni Antunes.
Recorde-se que, em finais de julho, o MP pedia prisão domiciliária ou, em substituição, uma caução de 10 milhões de euros para Armando Pereira e prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes, os dois principais arguidos da Operação Picoas, que revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.
Na altura, o juiz acabou por fixar a medida de prisão domiciliária para ambos.
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