O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que vai ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a derrapagem do orçamento do Hospital Militar de Belém.
João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, considerou como "difamatória a associação a um anterior proprietário" da Eurolocarno, fazendo assim referência a António Barata da Silva Barão, fundador da sociedade imobiliária que esteve envolvida num negócio que lesou o fundo de resolução do Novo Banco em 260 milhões de euros.
"É inteiramente difamatória a associação a um anterior proprietário da empresa. Não tive contacto nem nenhum dos sócios teve contacto com ele", referiu Cravinho.
Sobre os "problemas fiscais" de Marcos de Almeida Lagoa, sócio do ministro nesta empresa, Gomes Cravinho sublinhou que "estes problemas a existirem nada têm a ver com a empresa e muito menos comigo". "Tornei-me sócio em 2015 e nunca tive uma responsabilidade de gestão", salientou.
"Conheço Marcos Lagoa há muitos anos, mas não conheço problemas fiscais dele", acrescentou o ministro. "Deixe-me sublinhar ainda que a empresa não tem qualquer problema legal, tem impostos em dia. Desde que entrei no Governo declarei que tenho uma participação de 20%", rematou o ministro.
Hospital militar: "Não gostei nada de terem dito que menti"
Quanto à derrapagem das obras do Hospital Militar de Belém, quando Cravinho ainda tutelava a Defesa, o ministro assegurou que vai ao Parlamento "responder a todas as perguntas". "Não gostei nada de terem dito que menti ao Parlamento português. Não há nenhuma mentira do que expliquei", acrescentou.
O governante considera ainda que esta polémica "não afeta de forma alguma a sua capacidade política". Por fim, quando questionado sobre a sua disponibilidade para preencher o questionário destinado aos candidatos ao Governo, Cravinho responde que "já fiz o exercício mental de responder a esse questionário, posso responder a esse questionário sem problemas".
As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros foram proferidas à margem da reunião dos 27 ministros com a pasta das relações externas na UE, em que foi aprovado um aumento de mais 500 milhões de euros para o mecanismo de apoio à paz na Ucrânia e mais 45 milhões de euros para a missão europeia de assistência militar - que visa a formação das forças armadas ucranianas.
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