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Na exposição introdutória, a procuradora sublinhou a dimensão do caso, avisando que o julgamento se irá arrastar por muito tempo.
O Ministério Público, na exposição introdutória do julgamento do BES/GES, acusou o ex-presidente do banco, Ricardo Salgado, de atuar de "forma autocrática" ao longo dos anos.
O MP está representado por duas procuradoras e um procurador, sendo a procuradora Carla Dias quem leu a exposição. Lembrando que a pronúncia deste caso é "muito extensa" e que o que torna este processo verdadeiramente único não é o tipo de crimes em causa - "crimes como estes são praticados em todo o País" -, mas sim "a sua dimensão" e a "repercussão que esses crimes tiveram na vida de milhares de pessoas".
A procuradora fez um resumo (alargado) do caso, lembrando a dimensão internacional que o BES chegou a ter.
Durante a sua exposição, a procuradora afirmou que a liderança do GES foi "assumida de forma autocrática por Ricardo Salgado".
"Ricardo Salgado logrou apropriar-se de património de terceiros no âmbito do negócio financeiro do GES", acusou ainda Carla Dias que foi admoestada pela juíza que estava a demorar demasiado tempo na exposição, já que tinha direito apenas a 15 minutos.
Pedro Nunes/REUTERS
Entre os crimes imputados contam-se um de associação criminosa, 12 de corrupção ativa no setor privado, 29 de burla qualificada, cinco de infidelidade, um de manipulação de mercado, sete de branqueamento de capitais e sete de falsificação de documentos.
Além de Ricardo Salgado, estão também em julgamento outros 17 arguidos, nomeadamente Amílcar Morais Pires, Manuel Espírito Santo Silva, Isabel Almeida, Machado da Cruz, António Soares, Paulo Ferreira, Pedro Almeida Costa, Cláudia Boal Faria, Nuno Escudeiro, João Martins Pereira, Etienne Cadosch, Michel Creton, Pedro Serra e Pedro Pinto, bem como as sociedades Rio Forte Investments, Espírito Santo Irmãos, SGPS e Eurofin.
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