"Iniciámos um ciclo novo de Governo, dentro desse ciclo é natural que haja substituições de altos cargos de responsabilidade que têm a ver com a execução do Programa do Governo e com o exercício de responsabilidades que têm tutelas políticas", defendeu o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu esta terça-feira que é natural um novo Governo fazer substituições de altos cargos e desafiou os jornalistas a compararem as mudanças feitas agora com as de anteriores governos em igual período de tempo.
FILIPE AMORIM/LUSA
"Nós iniciámos um ciclo novo de Governo, dentro desse ciclo é natural que haja substituições de altos cargos de responsabilidade que têm a ver com a execução do Programa do Governo e com o exercício de responsabilidades que têm tutelas políticas. É preciso dizer isto com naturalidade, sem dramatismos", declarou Luís Montenegro, em resposta à comunicação social.
O primeiro-ministro falava no fim de uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, a propósito da exoneração de José Barros Correia do cargo de diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), na segunda-feira, no qual foi substituído por Luís Carrilho.
Interrogado sobre o que motivou essa exoneração, Luís Montenegro começou por remeter para as declarações feitas pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, afirmando apenas que "aquilo que aconteceu, enfim, aconteceu com toda a naturalidade, que é a substituição do diretor nacional da PSP".
Perante a insistência dos jornalistas para que explicasse a mudança na direção nacional da PSP, o chefe do Governo respondeu: "Há razões de natureza operacional e há razões de natureza da relação entre a tutela e a direção nacional da PSP. Essas razões têm a ver com a execução do Programa do Governo e com o exercício da tutela".
"Devo, aliás, acrescentar o seguinte: nós iniciámos um ciclo novo de Governo, dentro desse ciclo é natural que haja substituições de altos cargos de responsabilidade que têm a ver com a execução do Programa do Governo e com o exercício de responsabilidades que têm tutelas políticas. É preciso dizer isto com naturalidade, sem dramatismos. Não vale a pena estarmos a criar casos", argumentou.
Questionado se recusa que o Governo esteja a fazer mudanças em função de uma agenda partidária, Luís Montenegro reagiu dizendo que leva a mal essa pergunta: "Era o que faltava que houvesse algum Governo que tivesse uma agenda partidária para a PSP. Levo mesmo a mal. Era o que faltava. Não há nenhuma agenda partidária. Há uma agenda de trabalho, e é preciso respeitar isso".
"Aliás, os senhores jornalistas, se quiserem dar-se a esse trabalho, podem ir comparar a quantidade de substituições que governos anteriores a este fizeram no mesmo período que nós já levamos de mandato", sugeriu, em seguida.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.