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O presidente da câmara realçou ainda a "grande revisão" do plano de emergência do município de Lisboa, em conjunto com as 24 juntas de freguesia, em que foram criados 86 pontos de encontro de emergência na cidade, onde as pessoas se devem dirigir em caso de catástrofe.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), assegurou esta segunda-feira, 17, que a cidade está preparada para responder em caso de sismo ou tsunami, com 86 pontos de encontro de emergência e com o sistema de comunicação Aviso LX.
Fazendo um balanço sobre o sismo sentido esta tarde na região de Lisboa, no Centro de Comando Operacional Municipal em Monsanto, Carlos Moedas transmitiu "uma mensagem, sobretudo, de tranquilidade aos lisboetas", mas também de preparação da cidade para responder em caso de catástrofe natural.
"Não tivemos registo de nenhum dano, nem nenhum pedido de urgência ou um pedido de ajuda, mas tivemos muitas pessoas que nos ligaram a pedir informação", indicou o autarca de Lisboa, em declarações aos jornalistas, aproveitando para aconselhar os lisboetas sobre o que fazer em caso de sismo.
Um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste de Seixal, no distrito de Setúbal, foi registado hoje pelas 13:24 nas estações da Rede Sísmica do Continente, revelou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), indicando que o tremor de terra foi sentido nalguns concelhos da região Centro ao Algarve.
"Tínhamos todos os nossos serviços, todas as nossas equipas da Proteção Civil, da Polícia Municipal, do nosso Regimento de Sapadores Bombeiros, em pleno alerta", indicou Carlos Moedas, assegurando que a cidade de Lisboa está preparada para responder em caso de sismo ou tsunami.
Neste âmbito, o autarca elencou o trabalho do executivo municipal de Lisboa nos últimos três anos, começando pelo lançamento, em 2022, do "primeiro sistema de controlo e de alerta de tsunami", com duas torres de alerta, uma no Terreiro do Paço e outra na Praça do Império, em que, em caso de tsunami, há "um aviso imediato às pessoas" com informação sobre os sítios onde se devem dirigir.
O presidente da câmara realçou ainda a "grande revisão" do plano de emergência do município de Lisboa, em conjunto com as 24 juntas de freguesia, em que foram criados 86 pontos de encontro de emergência na cidade, onde as pessoas se devem dirigir em caso de catástrofe.
Os pontos de encontro de emergência estão identificados no 'site' da Câmara de Lisboa.
O município dispõe ainda de um sistema de avisos de proteção civil, preventivos e de ação (emergência), para além de recomendações no âmbito da sensibilização à população, para os riscos da cidade e comportamentos de autoproteção, -- Aviso LX --, que pode ser subscrito pelos cidadãos através do envio de um 'sms' com o texto "AvisosLx" para o número 927 944 000.
Carlos Moedas destacou ainda a distribuição de mais de 2.500 'kits' de emergência e a formação de 700 engenheiros em termos de resistência antissísmica, indicando que a autarquia já analisou mais de 1.400 edifícios e que, além da revisão do plano de emergência, o município está a "rever os edifícios todos em Lisboa".
Sobre as zonas de maior risco sísmico, o autarca apontou "toda a zona da Baixa pombalina", que foi construída antes da engenharia antissísmica ser aplicada nos projetos.
"O importante aqui é não alarmar as pessoas. Que a tranquilidade esteja presente no espírito dos lisboetas, sabendo que a câmara municipal está a fazer o seu papel todos os dias", afirmou Carlos Moedas, referindo que têm sido realizadas "várias simulações" de sismos na cidade, através do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Apesar de considerar que a cidade está preparada, o autarca avisou que "uma catástrofe é sempre uma catástrofe", referindo que, se ocorrer um sismo de magnitude 6 ou 9 escala de Richter, terá "um impacto enorme", seja em que cidade for.
"Estamos com toda a preparação necessária para poder reagir, mas obviamente que vivemos numa cidade em que sabemos que os sismos acontecem", ressalvou.
Carlos Moedas foi ainda questionado sobre as críticas do PS em Lisboa relativamente à falta de concretização da aplicação que permitirá aos cidadãos obterem informação sobre o risco sísmico dos edifícios que habitam, que foi anunciada em agosto quando a capital sentiu o sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter com o epicentro localizado 58 quilómetros a oeste de Sines.
"Existe um 'site' que é o mais importante", respondeu o social-democrata, referindo-se ao LxReSist, criticando os socialistas por fazerem "política ao seu mais baixo nível", num momento de "extremismos e populismo".
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