João Gomes Cravinho afirmou que a força nacional destacada no Iraque irá manter-se no terreno, mas ressalvou que não é possível adivinhar o que poderá acontecer no futuro.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, adiantou hoje que, mantendo-se "os pressupostos" atuais, a força nacional destacada no Iraque irá manter-se no terreno, mas ressalvou que não é possível adivinhar o que poderá acontecer no futuro.
"Eu não sou capaz de adivinhar o que vai acontecer amanhã. Mantendo-se os pressupostos, mantém-se a missão portuguesa, se os pressupostos se alterarem, naturalmente teremos de repensar se vale a pena ou não ficarem", afirmou o ministro em declarações à agência Lusa.
João Gomes Cravinho apresentou hoje o livro "The Portugueses at War – From the nineteenth century to the present day" (em tradução livre "Os portugueses na guerra – do século XIX ao dias atuais") de Nuno Severiano Teixeira, no Instituto Camões, em Lisboa.
Falando à Lusa no final, o ministro da Defesa Nacional indicou que "na próxima semana, na quarta e na quinta, será a reunião de ministros da Defesa da NATO e, nessa altura, vai ser também discutido a nível dos 30 estados-membros aliados da NATO".
As forças estrangeiras presentes no Iraque foi um dos temas abordados hoje no Conselho Superior de Defesa Nacional, que se reuniu no Palácio de Belém, em Lisboa.
"O Conselho Superior de Defesa Nacional fez um ponto de situação, analisou-se aquilo que é a situação política, houve debate sobre aquilo que se está a passar em Bruxelas, o pensamento no seio da NATO sobre eventuais mudanças daqui a alguns meses na natureza do mandato da missão da NATO no Iraque", adiantou o ministro.
A par destes pontos, foi feita igualmente "uma análise da situação militar, que o almirante CEMGFA (Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas) encarregou-se de dar essa explicação aos conselheiros".
"Não foi um conselho para tomar decisões novas, não há novidade, mas obviamente que o conselho precisa de estar atualizado e informado sobre aquilo que é uma missão importante portuguesa", sublinhou João Gomes Cravinho.
No final da reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional foi divulgado um comunicado que dá conta que aquele órgão foi hoje informado sobre a situação político-militar no Iraque e sobre os desenvolvimentos e decisões relativos à força
Segundo o comunicado daquele órgão consultivo, que não anunciou quaisquer decisões, o Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu-se, sob a presidência do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, "para se inteirar sobre a situação político-militar no Iraque, nomeadamente, no que respeita aos desenvolvimentos e decisões para as forças nacionais destacadas".
"O Conselho foi informado sobre o ponto de situação das forças nacionais destacadas, com especial destaque para a presença e atividades em curso na região da África subsaariana", lê-se no mesmo comunicado.
No final de janeiro, e face à escalada de tensão naquele país, o ministro da Defesa Nacional admitiu a possibilidade de os militares portugueses em missão no Iraque regressarem mais cedo, caso não seja retomado o programa de formação militar naquele país.
O contingente militar português no Iraque, que está sediado na base de Besmayah (a algumas dezenas de quilómetros de Bagdad), é composto por 34 elementos, que estão enquadrados no contingente espanhol, de cerca de 500 elementos.
Ministro diz que militares portugueses ficam no Iraque se se mantiverem “os pressupostos” atuais
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