A recuperação integral do tempo de serviço, uma das principais reivindicações dos docentes, não está em cima da mesa, mas há abertura do Governo para negociar com os sindicatos do setor quatro propostas concretas.
O ministro da Educação manifestou-se esta quinta-feira disponível para negociar outras matérias, mas apelou ao regresso à normalidade nas escolas e ao fim das greves, sem confirmar se as reuniões negociais serão agendadas se as paralisações se mantiverem.
Pedro Catarino/SÁBADO
A recuperação integral do tempo de serviço, uma das principais reivindicações dos docentes, não está em cima da mesa, mas há abertura do Governo para negociar com os sindicatos do setor quatro propostas concretas, anunciou João Costa, no final da reunião de negociação suplementar sobre colocação e concursos, que terminou sem acordo.
Em conferência de imprensa, e sem avançar detalhes, o ministro da Educação esclareceu que estão em causa a "correção dos efeitos assimétricos" do período em que a carreira docente esteve congelada, a correção de desigualdades na redução do tempo da monodocência, a redução da burocracia e a regularização da situação de técnicos superiores com contratos precários.
"A disponibilidade que temos para negociar estas matérias, deve ser acompanhada pela disponibilidade para a retoma da normalidade nas escolas, permitindo aos alunos retomar as suas aprendizagens", afirmou, esclarecendo que foi apresentada uma data indicativa para o início das reuniões: 20 de março.
Da parte dos sindicatos, todos asseguraram que as greves vão manter-se a, em representação da plataforma sindical de nove organizações, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou uma greve nacional em junho, novas greves por distritos e a todo o serviço não letivo.
Questionado se a reunião prevista para daqui a pouco mais de uma semana estaria dependente de um recuo por parte dos representantes dos docentes, João Costa não foi perentório e insistiu no mesmo apelo.
"O país todo aguarda que haja serenidade. Do nosso lado, não houve nunca uma postura que não fosse dialogante e de abertura", começou por dizer o ministro, acrescentando: "É nesse espírito que queremos continuar, mas, obviamente, apelando a que tenhamos condições de um diálogo construtivo e sereno".
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.