Líder do Governo Regional deixa o cargo depois de ter sido constituído arguido no processo que investiga suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e prevaricação.
Miguel Albuquerque renunciou, esta sexta-feira, à presidência do Governo Regional da Madeira (GRM). O social-democrata sai depois de ter sido constituído arguidono processo que envolve o autarca do Funchal e seu ex-vice-presidente, Pedro Calado, e ainda os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia - ostrês estão detidos.
PAULO NOVAIS/LUSA
No seu discurso, Albuquerque elencou aquilo que considera serem as grandes bandeiras do seu mandato, incluindo a atração de várias empresas na Madeira e as conquistas sociais, incluindo na educação e na habitação, mas admitiu que é necessária "estabilidade polítca" para manter o plano traçado. E anunciou que se demitia em nome da "estabilidade governativa". "Para mim, a Madeira e os madeirenses estarão sempre em primeiro lugar", afirmou Albuquerque, informando ainda que vai ser discutido quem será o próximo líder no início da próxima semana.
Miguel Albuquerque nunca disse que se demitia, mas afirmou que como a estabilidade do governo dependia de escolher um novo líder, ia renunciar ao cargo.
O processo, com base numa denúncia anónima, teve esta semana desenvolvimentos e levou ao arquipélago mais de 100 elementos da Polícia Jucidiária, tendo sido feitas buscas em várias localizações da Madeira, Continente e Açores. Em causa estão suspeitas de crimes de corrupção, prevaricação e participação económica em negócio.
A demissão acontece depois do PAN - partido da coligação de governo na Madeira - ter ameaçado fazer cair o acordo e do PS e Chega terem anunciado moções de censura ao Governo Regional.
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